sexta-feira, 13 de julho de 2012

O Principio e o Fim do Inferno II: Autora: Sara Gonçalves - excerto 8


De repente apareceram elas, mas diferentes e começaram a ataca-los, eles defendiam-se mas tinham medo de as magoar, principalmente o Hollow por isso jogou a espada que ficou espetada na janela por cima da cadeira do trono, e depois disso apareceu uma águia que apitou e elas ficaram em fúria, queriam jogar-nos de muito alto para o chão, então o Julian tirou um instrumento assoprou, ao assoprar atingiu a águia com um "espinho". Quebrou-se o contracto e elas perderam os sentidos caindo de uma altura um pouco alta, a Vénus caiu em cima do Hollow, mas a Magda caiu no chão juntamente com o Julian.
  Este levantou-se logo tirou a capa, e apanhou a águia para não fugir, mas esta não parava quieta, sei lá como agarrou-a e começou a despena-la, até apanhar o apito. Quando o descobriu, apitou elas ficaram logo em fúria, ficou espantado com aquilo.
Do nada apareceu a Rainha, atrás da espada, o Hollow ao vê-la saiu correndo para apanhar a espada, mas esta congelou-o, então a Vénus começou a lutar com ela para fazer tempo enquanto o Julian descongelava o Hollow e se a Magda conseguia alcançar a espada. Só que a Rainha deu -lhe uma forte bofetada qua a jogou ao chão e deixou um pouco atordoada.
  Mas quando estava quase a alcança-la esta jogou com a Magda pelas escadas abaixo. A Vénus não desistia levantou-se e prendeu as mãos a Rainha, esta lançou novamente com força ao chão, então a Magda foi ajuda-la, e fez o mesmo que a Vénus prendeu-lhe os braços, e de seguida a Vénus foi logo ajuda-la...
-    Afasta-te.- disse a Magda lançando uns espinhos que quebraram o gelo.
-    Estás bem, Hollow?- perguntou o Julian.
-    Hollow!
-    Estou congelado.- dizendo isto pôs as mãos por dentro da roupa do Julian.
-    Oh!.- disse o Julian, pois ele parecia gelo.
-    Estás bem, Hollow?
-    Hollow!
-    Sim

-    Conseguimos fazer isto.
-    Conseguimos.- respondeu o Hollow.
O Julian baixou-se colocando um joelho no chão e outro servindo de apoio onde colocou as duas mãos juntas, o Hollow correu apoiou o pé e saltou em direcção da espada que por sinal não estava tão longe.
  A Rainha soltou-se e mandou as duas contra a parede, o Hollow ao agarrar a espada lançou novamente elas as duas contra a parede e o Julian contra um pilar da sala do reino que embateu com as costelas. Quando ia espetar a Rainha ela puxou as duas e apoderou-se das duas no seu corpo. Quando ia espeta-la viu a Magda e a Vénus, então parou.
-    Não consegues desistir?- perguntei eu ao Hollow.
-    Vais desistir do mundo por alguém que te mentiu?
-    Vais desistir até da tua vida?
-    Hollow, não penses em mim!- disse a Vénus.
-    Atinge-nos com a espada.- disseram as duas.
-    Não consigo.- respondeu o Hollow recuando.
Por detrás dele apareceu o Rodrigo, e ela disse:
-    Outro homem inútil.
-    Rodrigo.
-    Mostra-lhe como erguer uma espada.
-    Talvez eu poupe-lhe a vida.
-    Ela esta preparada para morrer por ti.
-    Se não matares a Rainha com a espada, o seu ódio torturará a Vénus pela eternidade fora.
-    Isso mesmo, sacrifica-te por amor.- disse.
-    Hollow, não lhe dês a espada.- disseram as duas.
-    Ele quer ser Rei.
-    Então mentiste-me?- disseram as três ao mesmo tempo.
-    Mentiste-me durante todo este tempo?- disse só a Rainha.
-    É agora ou nunca.- disse ele olhando para ela.
-    Mentiste-me!- disse ela olhando para o Rodrigo.
-    Fecha os olhos, vou ajudar-te.- disse o Orroz.
-    Pega na espada!
Ao agarrar na espada esta ganhou uma força magnifica mas destinada para uma pessoa e com um objectivo e "laçou" o Orroz pelo "ar". Nesse instante o Hollow ganhou coragem para fazer o que tinha de ser feito, começando a acelerar o passo em direcção da Rose.
  Quando ia atravessa-la na Rose o Orroz pôs-se na frente soltando as duas de dentro da Rainha, sendo ele espetado. De seguida ele colocou as mãos sobre os ombros dela encostando-se a ela "brutalmente" espetando-a também, ela olhou para baixo e depois para o Rodrigo.
-    Está é a única forma de voltares a ser a Rose.- disse o Orroz.
-    Estarei sempre do teu lado.
-    Nunca te deixarei.
-    Nunca.
Fazendo o que fez provou o que era o verdadeiro amor, fazendo aquela ferida que quase sempre se mantinha aberta, e até sangrava, fecha-se...
-    Nunca te menti.
-    Vez nenhuma.
Encostaram a cabeça no ombro um do outro. Nesse preciso momento a espada começou a brilhar, e pétalas de rosa a caírem tornando tudo iluminado, abrindo caminho a luz. A fonte em forma de cruz ficava a cada segundo "cheia" de pétalas. Vendo isto levantaram-se e aproximaram-se, pensavam que os dois tinham morrido?
  Não aquilo foi apenas algo que tinha de ser feito para ela deixar de ser aquela pessoa fria, diabólica, egoísta...e seguir o caminho destinado. Pois esse caminho já fora desviado várias fezes da rota.
Quando acordaram e se levantaram ela podia já não ser mais aquela pessoa fria...mas tinha sentimentos por isso:
-    Vou vós pedir um pedido.
-    E qual é?
-    Que vocês todos façam as vossas vidas, e esqueçam tudo o que se passou...
-    Estás pedindo, para abandonarmos a liga das trevas?- perguntou o João Ricardo.
-    Sim, quero que desapareçam para sempre da minha vida e do meu caminho.
-    Incluindo, tu Rodrigo. Quero que tu, e o nosso filho também desapareçam.
-    Não me podes pedir isso!
-    Isto é para o bem de todos vós.
-    Está é uma guerra já antiga, em que vocês não podem mais participar.
-    Façam as vossas vidas, esqueçam tudo o resto.
-    Vão, vão se embora. Saiam daqui!!
-    Eu não vou deixar sair da minha vida sem ter um motivo. É coisa da tua cabeça achar que tudo acabou, eu não vou ficar sentado sem te ter comigo.
-    Estás esperando o quê, Rodrigo!!! Vai-te embora!!- disse.
-    Ninguém vai fazer-me párar. Mas o que tiver de ser, vai ter de me encontrar, vai ter de procurar. A vida dá muitas voltas, a vida muda sem querer. Da mais um passo em frente, não olhes mais para trás. A vida dá muitas voltas, vais ver o que ela faz…
E tudo muda de repente, a vida muda num segundo. Amanhã vai ser diferente, para quem quis mudar o mundo.
-    Rose...
-    O que queres, Julian!?
-    Quero ajudar-te, a descobrir os esconderijos deles.
-    A desequilibrar a luta entre o Bem e o Mal.
-    Como?!
-    Fazendo-me passar por um deles.
-    Mas isso é de doidos!
-    Não posso permitir, tal coisa.
-    Rose, não os mandes embora desta maneira.
-    Julian, eles precisam de fazer a suas vidas...
-    Será que não entendes, que isto pode durar isto pode matar, e está luta é comigo.
-    Já te esqueceste, porque é que eles voltaram?
-    Não. Eles voltaram para acabar uma missão.
-    Então não os vires contra ti.
-    O que queres dizer com isso?
-    Enquanto eles conviverem contigo, o Diablo não terá chances com eles.
-    Quer dizer que ele pode vira-los contra mim?
-    Sim, agora vou andando...
-    Obrigada Julian, e...toma cuidado.
-    Vou seguir o teu conselho.- disse ele.
(...)
Depois de ter conseguido entrar. Algum tempo depois, o Julian contractou-a dizendo onde é que o Ordep se encontrava. Ela montou-se no seu cavalo e foi a esse lugar, transformada...
  O mal já assumiu muitas formas...usando as artes mais maléficas. No nosso mundo passou a chamar-se Diablo, e o Bem segue o caminho de Artkele. A lenda fala de um guerreiro único, uma alma perdida.
Esse guerreiro é uma mulher, uma filha sem "pais", e o seu destino é e sempre foi desequilibrar a luta entre o Bem e o Mal. Ela é um tesouro que ele o Diablo quer como uma arma final numa guerra antiga.
 No sítio onde se encontrava o Ordep:
-    Qual é a situação?- perguntava o segurança dele aos outros que vigiavam.
-    Tudo bem.- exclamou um dos vigias.
-    Tudo em ordem- respondeu outro.
-    Isso não importa.- disse o Ordep
-    Ninguém pode detê-la.
-    É uma mulher?
-    Receei que se dissesse não aceitaria o trabalho.
-    Quem acha que vem atrás de si?
-    Já deve ter ouvido falar dela.
-    Chama-se...Namtab.
-    Acha graça?
-    É uma lenda. Essa mulher morreu há anos.
-    A sério?
-    Então, como é que ela vem atrás de mim?
-    Sabe, quando se faz as coisas que lhe fiz...
-    Eu estava sobre protecção do Diablo.
-    Mas eles estavam mais interessados em...
-    Por isso aqui estou.
-    E agora compreendo-a.
-    Ela quer que eu sinta como é não ter para onde se virar, como é ter medo...
-    Dizem que ela nos sussurra ao ouvido, antes de nos matar.
-    É tarde, para o teu patrão, mas ainda tem uma hipótese.
-    Caramba!
Começou-se a ouvir a porta a abrisse, o único segurança que restou pegou na arma e desatou a disparar contra a porta, esperou uns segundos e abriu a porta, quando abriu não viu ninguém. Pois ela estava por cima da sua cabeça, saltou e apontando a sua arma encostou-a a sua cabeça e disse:
-    Não sabe lutar conta um fantasma.
E começou a lutar com ele, em menos de um minuto arrumou-o, e entrou pela porta.
-    Cá estamos finalmente- disse o Ordep.
-    Parece tudo verdade sobre o que diziam sobre ti, as roupas vermelhas, as facas (punhais).
-    Então, o que acontece agora?
-    Matas-me já, a sangue frio?
-    Não te preocupes, a morte não é assim tão má.
-    Ai sim? Como sabes?
Ela aproximou-se dele como se fosse vento e disse:
-    Já morri...- disse ela voltando a afastar-se.
  No momento em que o Ordep ia tirar a arma para mata-la, esta lançou-lhe um dos punhais, atravessando-o de lado a lado. Porém chegou-se junto dele e retirou-lhe o punhal, olhou-o e virou-lhe as costas.
-    Então, quer dizer que apesar do poder do Diablo, o tesouro continua a escapar-nos?!
-    Sim.
-    Talvez se a tivéssemos perseguido mais cedo e de forma mas agressiva.- disse o Diaboy
-    Atreves-te a culpar o mestre Diablo?!- respondeu o Satan.
-    Parece que os nossos métodos são demasiados brandos para o Diaboy.
-    De todo, Diablo.
-    Mas, se não podemos ter a arma, permita-me que garanta...que não caia nas mãos dos que poderão usá-la contra nós.- respondeu o João Pedro.
-    Quem és tu?
-    Alguém que quer se juntar a si. Chamo-me João Pedro.
-    Diablo, permita-me.
-    Estas coisas devem ser resolvidas com calma, discretamente.
-    Então trabalha com calma, João Pedro mas com rapidez.
-    Diaboy.
-    Sim, pai.
-    Paciência.
Ela pressentiu que alguém tinha chegado. E estava atenta, então ouviu a porta rengir. Começou a ouvir passos, a subirem as escadas de sua casa.
-    Achas seguro deixar a porta destrancada?
-    Caramba, ainda vais acabar com uma bala na cabeça.
-    Trouxe-te alguém.
-    Não, pára Orroz. Não passes aí, acabei de limpar.
-    Por que fazes sempre isto?
-    Para eliminar o meu ADN.
-    Trouxe-te o teu filho. Sei que gostas de o ver.
-    Ouve, não quero dizer-te como deves fazer o teu trabalho mas este deixou muito cadáveres.
-    Era só o Ordep.
-    Era necessário?
-    Tinha de ser feito.- respondeu ela descendo as escadas.
-    Tinha?
-    Rose.
-    Tinha?
-    Está bem.
-    Seja como for, espalha a lenda. Além disso, iam matar-me.
-    Claro que iam. Sem dúvida.
-    E, por falar nisso, como teu marido e amigo sou obrigado a dizer-te.
-    Tenho de tirar umas férias.
-    Ótima ideia.- respondeu o Orroz.
-    Estou cansada.
-    Então, é melhor dormires, senão vais-te abaixo. Sabes disso.
-    Tens de pensar no nosso filho.
-    Talvez queiras reflectir um pouco.
-    Agora vai-te embora, Orroz.
-    Sabes que não é seguro vires cá, principalmente com o nosso filho.
Deste que te conheci, aquilo que senti por ti foi diferente de tudo o que eu já passei. Sabes bem como sou tudo aquilo que te dou é por gostar de ti. Será que não queres ver o que está a acontecer vai ser o nosso fim. Tiveste todo o para mudar, para amar quem gosta de ti, mas preferiste, sempre não querer nem sabes. Que eu estou aqui.- disse o Orroz.
É dificil não te ter, nunca te quis perder.- respondi. Foi uma luta desigual, para ti sempre fui banal. Isso é mentira.- disse.
  Mas sou eu "quem gosta" mais de ti. 
Na manhã seguinte, lá estava ela olhando para o mar, lembrando-se de certas coisas que já fez e que passaram-se. Como por exemplo do que o seu mestre lhe ensinara muitos anos atrás.
-    «A capacidade de controlar o tempo, o futuro, a vida e a morte.- falou o mestre.
-    Sei que sou a sua melhor aluna.- disse.
-    A melhor, não. A mais poderosa.
-    Compreendes a violência e a dor.
-    Mas não conheces o caminho.
-    Ensine-me.
-    Eis a questão, eu não posso te ensinar.
-    Quero que vás embora.
-    Isto é um teste?
-    Não, não é um teste.
-    Vai-te embora!- exclamou o seu mestre.»
Voltou para casa e foi arrumar a casa, entretanto quando chegou a cozinha tinha em cima da mesa um cabaz dizendo:
               Mima-te com as iguarias...
                      
                                             ASS:Rodrigo (Orroz)

Sentou-se nas escadas que eram ligadas a cozinha e a sala, pensando nos momentos que passou junto com o Rodrigo, quando se casou, teve o filho, namoriscou, passeou etc. Não, não queria lembrar-se, em seguidamente foi mergulhar no riacho. Saiu, enxugou-se e montou o seu cavalo. Chegando em casa foi abrir a porta, fazendo isto ouviu uns passos. Mas não ligou e entrou em casa.
  Mal entrou olhou para as escadas e viu uma sombra, pegou no x-acto que se encontrava em cima do móvel e subiu. Estava com razão, alguém se encontrava na sua casa. Essa pessoa percebeu que tinha sido descoberta e começou a fugir. Então ela lançou o x-acto, que espetou-se na parede atravessando a manga da camisola da pessoa.
-    Caramba, que se passa consigo?
-    Podias me ter morto.
-    Que fazes aqui?
-    Nada, só...
-    Espera.- disse ela agarrando-a pelo braço.
-    Como entras-te?
-    A porta estava destrancada.
-    Não estava nada.
-    Estava, sim.
-    Então vamos ver.
-    Esta estragada.
-    Quem é você afinal? Chamo-me...
-    O que roubaste?
-    Nada. O que achas que...?
-    O meu fio...
-    Por favor não chame a policia.
-    Em alguns lugares cortam as mãos aos ladrões.
A rapariga virou-se para se ir embora, então ela apareceu-lhe a frente. Então ela perguntou-lhe:
-    Como fez?
-    Sai daqui.
  Nessa noite ela sonhou que aquela rapariga que este na sua casa era sua filha, que vinha a subir as escadas da sua casa e viu uma sombra por debaixo da porta dela. Abriu e lá dentro estava o Diablo, e a sua mãe morta na cama, este depois desapareceu...De repente acordou e olhou para o relógio
-    Oh, shit.
Como era um pouco cedo, ia tomar um medicamento que tinha como fim, resolver as insónias, mas não tomou. Levantou-se e foi fazer exercícios, agarrada com uma só mão a uma corda e fazer tipo de flecções. Em seguida saltou a corda durante bastante tempo.
  Começando a lembrasse de frases e por mais que tenta se tapar os ouvidos elas não desapareciam. Montou o seu cavalo e foi novamente para o riacho, precisamente quando começou a nascer o sol.
-    Procuravas-me?- perguntei.
-    Como não te encontrei em casa, pensei que estivesses aqui.
-    O que queres?
-    Perguntar-te se viste uma rapariga, com os cabelos compridos como os teus e olhos castanhos...
-    Sim, ontem á tarde.
-    Mas porquê?
-    Não te lembrou ninguém?
-    Não, quer dizer sim...
Ao entardecer apareceu novamente aquela rapariga, que era nem mais a sua "última" filha do mundo passado, a Vénus.
-    Olá.
-    Estás ai, a quanto tempo?- perguntei.
-    Cerca de um minuto, nem tanto.
-    Vim convida-la para o Jantar de Natal.
-    Para quê?
-    Natal? 25 de Dezembro.
-    Obrigada, mas não posso.
-    Tenho algo a fazer.
-    O quê?
-    Venha por favor.- disse a Vénus contando.
-    O que estás a fazer?
-    Nada, porquê?
-    Estás a contar.
-    Não...
-    Então virá? Por favor.
-    Se não vier continuarei invadido a sua casa.
-    Tenho de trocar de roupa.
-    Ótimo.
-    Eu chamo-me Vénus.
-    Vénus?- pensou ela.
-    Disse-te para não saíres de casa.- falou o Orroz quando viu a Vénus a chegar a casa.
-    Não deste pela minha falta.
-    Vénus...
-    Acalma-te, Orroz tenho uma convidada.
-    Desculpa, ela disse-me que tu tinhas me convidado.
-    Não quero...vou...
-    Orroz.- disse ela para ele em voz baixa.
-    Não por favor, fica.
-    Ainda bem, que vieste.
Depois do jantar, ela veio cá para fora e viu o Rodrigo abraçando a Vénus e agradecendo-a por a ter trazido.
-    Orroz, vai ter com ela.
-    E o Felipe?
-    Deixa estar, eu cuido dele.- respondeu a Vénus
-    Onde está  a mãe dela?
-    Morreu há uns anos.- respondeu ele com vontade de dizer que a sua mãe era ela.
-    Tenho de ir. disse eu.
-    Va lá, ainda é cedo. disse ele olhando o relógio.
-    Obrigado, pelo jantar Rodrigo...
Quando voltou a olhar ela já lá não estava. De manhã cedo, o telemóvel começou a tocar.
-    O que é, Julian?
-    Bom dia.
-    Acabas de receber uma entrega.
Ela levantou-se, abriu a porta do quarto. Foi até a porta de entrada e abriu-a, e lá estava a tal encomenda. Pegou nela e veio abrindo-a pelo corredor.
  Ela começou a ver o que essa encomenda continha e viu fotos da Vénus e do Orroz.
-    Julian, o que é isto?
-    Desta vez, não é para matares, mas para "protegeres" o Orroz e a Vénus.
-    Principalmente a Vénus.
Entretanto na casa do Orroz, os ninjas do Diablo começavam a planear atacar.
-    Como vai a Matemática?- perguntou o Rodrigo.
-    Como achas que vai?- respondeu a Vénus.
-    Vou verificar se as janelas estão fechada, devido a chuva.
-    E vou buscar sacas de areia ao barracão.
-    Fazem com que pareça emocionante, mas não passa de chuva.- disse a Vénus.
-    Se não tiveres muito ocupada, a ver T.V, coloca fita-isoladora nas janelas e cuida do Felipe.- disse o Orroz
-    Agora!
Ele abriu a porta, vestiu a gabardine e os ninjas a espreita. Quando ia para o barracão, o ninja que estava no telhado preparava-se, só que por azar deles apareceu a Rose.
-    Orroz. - disse.
-    Posso falar contigo?
-    Podemos falar lá dentro?- pediu a Rose.
-    Sim, claro.
Após o Rodrigo ter entrado, ela avançou o passo, tirou os dois punhais. Saltou espetando no ninja que se encontrava na berma do telhado, desaparecendo no ar. Guardou os punhais e entrou para dentro.
  Os outros ninjas viram que tinham sido descobertos...
-    O que se passa?- perguntou a Vénus.
-    Podes ir tomar conta do Felipe?- pediu a Rose.
-    Preciso falar com o Rodrigo.
-    Agora.
-    Vai, Vénus, por favor.
-    Quem és tu?  Não me mintas.- perguntou o Rodrigo.
-    O quê?- Respondi eu.
-    Não mataram apenas a ti.- disse.
-    Mas também a Vénus e se calhar o Felipe.- disse ela afligida.
Ela olhou para o lado e viu, um dos ninjas preparando-se para disparar, por pouco não os atigiu...
-    Bolas!
-    Orroz. disse a Vénus.
-    Vai!- disse eu.
-    Vamos Vénus...vai vai!- disse ele correndo para o quarto do Felipe.
-    Fica aqui com a Vénus e o Felipe.
Quando ela fechou a porta surgiu um ninja, que começou a disparar, ela abaixou-se. Mas os disparos atravessaram a porta do quarto onde estavam Orroz, a Vénus e o Felipe. Ela então ouviu o Felipe chorando era mais "berrando". E a Vénus gritando.
  Então deu um pontapé nas pernas desse ninja, levantou-se e começou a lutar...
A filha Vénus, que supostamente a Rose ainda não sabia que estava viva, ouvindo isso abriu a porta do quarto onde estavam.
-    Rose!!
-    Vénus!!- gritou o Rodrigo.
  O Rodrigo, agarrou-a no braço e foi então que ambos viram o que ela era...viram-na para além de se defender, e lutar a maneira como ela os matava. Só que no ultimo ela não o matou, lançou o punhal que se espetou a mão e prendeu-se a parede. Ela aproximou-se e perguntou:
-    Who sent you?   
-    In a moment you will know. disse o ninja torcendo o deu pescoço.
-    Meu Deus.- disse a Vénus.
-    Raios!
-    Para trás...
-    Virão mais.
-    O que vier será pior.
Entretanto...na reunião do Diablo:
-    Apesar da sua delidadeza e subtileza, não conseguiu resolver o problema do tesouro. disse o Diaboy.
-    O seu pai deu-me a essa tarefa.- respondeu o João Pedro.
-    Sim, exactamente.- disse o Diaboy
-    Os meus homens estão tratando disso.
-    Estão mortos!!- disse o Diaboy.
-    Mortos pela mulher, Namtab (Rose).
-    As tuas forças, são abominação. respondeu o João Pedro saindo da reunião.
-    Pai, não podemos perder o tesouro por mais uma geração.
-    Peço humildemente que me confie esta tarefa.- pediu o Diaboy.
-    Talvez com um pouco menos de delicadeza...as minhas forças não sejam derrotadas por uma mulher.
-    A tarefa é tua.- disse o Diablo.
-    Executa-a, e provarás que és merecedor deste conselho.
-    E afastar-me-ei...
Ela ligou para o Julian:
-    Porreiro!
-    O Diablo ainda por cima.
-    Quem te vai ajudar agora?
-    Diz-me onde estás.
-    Claro...
-    Chiça.
-    O que vamos fazer?- perguntou a Vénus.
-    Rose, o que vamos fazer?
-    Têm de fugir para mais longe e o mais depressa possível!
-    França, América...
-    Mudem de aspecto, de nome.
-    Não vem connosco?
-    Não.
-    Não posso.
-    Porquê?!
-    Como vamos defender-nos?
-    Cá nos safamos.
-    Eles vão caçar-nos como fizeram á mãe.
-    Entrem no carro.- disse ela avistando um dos espíritos do Satan.
-    O que se passa?
-    Esta ali um espirito do Satan.
-    Estão ao fundo da rua, a dois quarteirões.
  No entanto na estrada, a Vénus ia atrás com o Felipe, e o Orroz tinha adormecido no banco da frente do carro...
-    Ganhas dinheiro a matar pessoas?
-    Não.
-    Então?
-    É uma longa historia...
-    Onde estamos indo?
-    Para casa do Julian.
-    Ora, ora a assassinas...
-    Lamento arrastar-te para isto- disse.
-    Eu também.- respondeu o Julian.
-    Sirvam-se do que quiserem.
-    Obrigado.- disse o Orroz.
Depois de ter se terem  instalado, o Orroz veio ter com a Rose cá fora. Ela quando o viu disse:
-    Como está?
-    Ainda estou vivo.
-    Obrigado.
-    Como está o Felipe e a Vénus?
-    O Felipe está dormindo e a Vénus esta a tomar conta dele.
-    Não me agradeças, Rodrigo.
-    Sabes o que...
-    Não é bom voltar a envolver-me contigo.- disse.
-    Não estou pedindo nada.- respondeu-me.
  No dia seguinte quando acordaram, o Julian foi a correr contar que o Diaboy e outros estava muito perto. E tinham descoberto que o Julian era um traidor.
Eles não toleram traidores, vestiram-se rapidamente e fugiram pela floresta que existia por detrás da casa do Julian. Quando chegaram o Julian era a única pessoa que se encontrava, naquela casa para poder empata-los. A Irmandade do Diablo não permitem traidores e em pouco tempo foi morto.
-    Satan, manda os teus espíritos a encontrar o tesouro...
-    Espera.- disse eu.
-    Oh, não os espíritos de Satan.- disse ela
Mais a frente ela avistou uma toca, que por sorte dava para eles se esconderem.
-    Entrem para ali, Orroz, vá lá...
  E foi se esconder, na árvore. Quando apareceu um dos servos do Diablo, ela jogou-se da árvore e tentou espetar-lhe o punhal, mas este partiu-se.
-    Ai, meu Deus.
-    Acho que estou em maus lençóis.
Esse servo virou-se e deu-lhe um pontapé no estomago, mandando-a ao chão. A Vénus descuidou-se e chamou-lhe de mãe, mas o Rodrigo tapou-lhe a boca.
  Ela levantou-se, então ele pegou num ramo de árvore grosso e mandou-lhe, esta "trepou"  para cima da árvore. Mas a árvore com a força com que o ramo grosso foi mandado, partiu-se fazendo com que ela caísse. A Vénus voltou a gritar a palavra mãe, o servo ouviu isso e foi atrás deles.
-    E agora?- perguntou o Orroz.
-    Corre, Vénus!

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