De
repente apareceram elas, mas diferentes e começaram a ataca-los, eles
defendiam-se mas tinham medo de as magoar, principalmente o Hollow por isso
jogou a espada que ficou espetada na janela por cima da cadeira do trono, e
depois disso apareceu uma águia que apitou e elas ficaram em fúria, queriam
jogar-nos de muito alto para o chão, então o Julian tirou um instrumento
assoprou, ao assoprar atingiu a águia com um "espinho". Quebrou-se o
contracto e elas perderam os sentidos caindo de uma altura um pouco alta, a
Vénus caiu em cima do Hollow, mas a Magda caiu no chão juntamente com o Julian.
Este levantou-se logo tirou a capa, e apanhou
a águia para não fugir, mas esta não parava quieta, sei lá como agarrou-a e
começou a despena-la, até apanhar o apito. Quando o descobriu, apitou elas ficaram
logo em fúria, ficou espantado com aquilo.
Do nada
apareceu a Rainha, atrás da espada, o Hollow ao vê-la saiu correndo para
apanhar a espada, mas esta congelou-o, então a Vénus começou a lutar com ela
para fazer tempo enquanto o Julian descongelava o Hollow e se a Magda conseguia
alcançar a espada. Só que a Rainha deu -lhe uma forte bofetada qua a jogou ao
chão e deixou um pouco atordoada.
Mas quando estava quase a alcança-la esta
jogou com a Magda pelas escadas abaixo. A Vénus não desistia levantou-se e
prendeu as mãos a Rainha, esta lançou novamente com força ao chão, então a
Magda foi ajuda-la, e fez o mesmo que a Vénus prendeu-lhe os braços, e de
seguida a Vénus foi logo ajuda-la...
- Afasta-te.- disse a Magda lançando uns
espinhos que quebraram o gelo.
- Estás bem, Hollow?- perguntou o Julian.
- Hollow!
- Estou congelado.- dizendo isto pôs as mãos
por dentro da roupa do Julian.
- Oh!.- disse o Julian, pois ele parecia
gelo.
- Estás bem, Hollow?
- Hollow!
- Sim
- Conseguimos fazer isto.
- Conseguimos.- respondeu o Hollow.
O Julian
baixou-se colocando um joelho no chão e outro servindo de apoio onde colocou as
duas mãos juntas, o Hollow correu apoiou o pé e saltou em direcção da espada
que por sinal não estava tão longe.
A Rainha soltou-se e mandou as duas contra a
parede, o Hollow ao agarrar a espada lançou novamente elas as duas contra a
parede e o Julian contra um pilar da sala do reino que embateu com as costelas.
Quando ia espetar a Rainha ela puxou as duas e apoderou-se das duas no seu
corpo. Quando ia espeta-la viu a Magda e a Vénus, então parou.
- Não consegues desistir?- perguntei eu ao
Hollow.
- Vais desistir do mundo por alguém que te
mentiu?
- Vais desistir até da tua vida?
- Hollow, não penses em mim!- disse a Vénus.
- Atinge-nos com a espada.- disseram as duas.
- Não consigo.- respondeu o Hollow recuando.
Por
detrás dele apareceu o Rodrigo, e ela disse:
- Outro homem inútil.
- Rodrigo.
- Mostra-lhe como erguer uma espada.
- Talvez eu poupe-lhe a vida.
- Ela esta preparada para morrer por ti.
- Se não matares a Rainha com a espada, o seu
ódio torturará a Vénus pela eternidade fora.
- Isso mesmo, sacrifica-te por amor.- disse.
- Hollow, não lhe dês a espada.- disseram as
duas.
- Ele quer ser Rei.
- Então mentiste-me?- disseram as três ao mesmo
tempo.
- Mentiste-me durante todo este tempo?- disse
só a Rainha.
- É agora ou nunca.- disse ele olhando para
ela.
- Mentiste-me!- disse ela olhando para o
Rodrigo.
- Fecha os olhos, vou ajudar-te.- disse o
Orroz.
- Pega na espada!
Ao agarrar
na espada esta ganhou uma força magnifica mas destinada para uma pessoa e com
um objectivo e "laçou" o Orroz pelo "ar". Nesse instante o
Hollow ganhou coragem para fazer o que tinha de ser feito, começando a acelerar
o passo em direcção da Rose.
Quando ia atravessa-la na Rose o Orroz pôs-se
na frente soltando as duas de dentro da Rainha, sendo ele espetado. De seguida
ele colocou as mãos sobre os ombros dela encostando-se a ela
"brutalmente" espetando-a também, ela olhou para baixo e depois para
o Rodrigo.
- Está é a única forma de voltares a ser a Rose.-
disse o Orroz.
- Estarei sempre do teu lado.
- Nunca te deixarei.
- Nunca.
Fazendo
o que fez provou o que era o verdadeiro amor, fazendo aquela ferida que quase
sempre se mantinha aberta, e até sangrava, fecha-se...
- Nunca te menti.
- Vez nenhuma.
Encostaram
a cabeça no ombro um do outro. Nesse preciso momento a espada começou a
brilhar, e pétalas de rosa a caírem tornando tudo iluminado, abrindo caminho a
luz. A fonte em forma de cruz ficava a cada segundo "cheia" de pétalas.
Vendo isto levantaram-se e aproximaram-se, pensavam que os dois tinham morrido?
Não aquilo foi apenas algo que tinha de ser
feito para ela deixar de ser aquela pessoa fria, diabólica, egoísta...e seguir
o caminho destinado. Pois esse caminho já fora desviado várias fezes da rota.
Quando
acordaram e se levantaram ela podia já não ser mais aquela pessoa fria...mas
tinha sentimentos por isso:
- Vou vós pedir um pedido.
- E qual é?
- Que vocês todos façam as vossas vidas, e
esqueçam tudo o que se passou...
- Estás pedindo, para abandonarmos a liga das
trevas?- perguntou o João Ricardo.
- Sim, quero que desapareçam para sempre da
minha vida e do meu caminho.
- Incluindo, tu Rodrigo. Quero que tu, e o
nosso filho também desapareçam.
- Não me podes pedir isso!
- Isto é para o bem de todos vós.
- Está é uma guerra já antiga, em que vocês
não podem mais participar.
- Façam as vossas vidas, esqueçam tudo o
resto.
- Vão, vão se embora. Saiam daqui!!
- Eu
não vou deixar sair da minha vida sem ter um motivo. É coisa da tua cabeça
achar que tudo acabou, eu não vou ficar sentado sem te ter comigo.
- Estás esperando o quê, Rodrigo!!! Vai-te
embora!!- disse.
- Ninguém vai fazer-me párar. Mas o que tiver
de ser, vai ter de me encontrar, vai ter de procurar. A vida dá muitas voltas,
a vida muda sem querer. Da mais um passo em frente, não olhes mais para trás. A
vida dá muitas voltas, vais ver o que ela faz…
E
tudo muda de repente, a vida muda num segundo. Amanhã vai ser diferente, para
quem quis mudar o mundo.
- Rose...
- O que queres, Julian!?
- Quero ajudar-te, a descobrir os
esconderijos deles.
- A desequilibrar a luta entre o Bem e o Mal.
- Como?!
- Fazendo-me passar por um deles.
- Mas isso é de doidos!
- Não posso permitir, tal coisa.
- Rose, não os mandes embora desta maneira.
- Julian, eles precisam de fazer a suas
vidas...
- Será que não entendes, que isto pode durar
isto pode matar, e está luta é comigo.
- Já te esqueceste, porque é que eles
voltaram?
- Não. Eles voltaram para acabar uma missão.
- Então não os vires contra ti.
- O que queres dizer com isso?
- Enquanto eles conviverem contigo, o Diablo
não terá chances com eles.
- Quer dizer que ele pode vira-los contra
mim?
- Sim, agora vou andando...
- Obrigada Julian, e...toma cuidado.
- Vou seguir o teu conselho.- disse ele.
(...)
Depois
de ter conseguido entrar. Algum tempo depois, o Julian contractou-a dizendo onde
é que o Ordep se encontrava. Ela montou-se no seu cavalo e foi a esse lugar,
transformada...
O mal já assumiu muitas formas...usando as
artes mais maléficas. No nosso mundo passou a chamar-se Diablo, e o Bem segue o
caminho de Artkele. A lenda fala de um guerreiro único, uma alma perdida.
Esse
guerreiro é uma mulher, uma filha sem "pais", e o seu destino é e
sempre foi desequilibrar a luta entre o Bem e o Mal. Ela é um tesouro que ele o
Diablo quer como uma arma final numa guerra antiga.
No sítio onde se encontrava o Ordep:
- Qual é a situação?- perguntava o segurança
dele aos outros que vigiavam.
- Tudo bem.- exclamou um dos vigias.
- Tudo em ordem- respondeu outro.
- Isso não importa.- disse o Ordep
- Ninguém pode detê-la.
- É uma mulher?
- Receei que se dissesse não aceitaria o
trabalho.
- Quem acha que vem atrás de si?
- Já deve ter ouvido falar dela.
- Chama-se...Namtab.
- Acha graça?
- É uma lenda. Essa mulher morreu há anos.
- A sério?
- Então, como é que ela vem atrás de mim?
- Sabe, quando se faz as coisas que lhe
fiz...
- Eu estava sobre protecção do Diablo.
- Mas eles estavam mais interessados em...
- Por isso aqui estou.
- E agora compreendo-a.
- Ela quer que eu sinta como é não ter para
onde se virar, como é ter medo...
- Dizem que ela nos sussurra ao ouvido, antes
de nos matar.
- É tarde, para o teu patrão, mas ainda tem
uma hipótese.
- Caramba!
Começou-se
a ouvir a porta a abrisse, o único segurança que restou pegou na arma e desatou
a disparar contra a porta, esperou uns segundos e abriu a porta, quando abriu
não viu ninguém. Pois ela estava por cima da sua cabeça, saltou e apontando a
sua arma encostou-a a sua cabeça e disse:
- Não sabe lutar conta um fantasma.
E
começou a lutar com ele, em menos de um minuto arrumou-o, e entrou pela porta.
- Cá estamos finalmente- disse o Ordep.
- Parece tudo verdade sobre o que diziam
sobre ti, as roupas vermelhas, as facas (punhais).
- Então, o que acontece agora?
- Matas-me já, a sangue frio?
- Não te preocupes, a morte não é assim tão
má.
- Ai sim? Como sabes?
Ela
aproximou-se dele como se fosse vento e disse:
- Já morri...- disse ela voltando a
afastar-se.
No momento em que o Ordep ia tirar a arma
para mata-la, esta lançou-lhe um dos punhais, atravessando-o de lado a lado.
Porém chegou-se junto dele e retirou-lhe o punhal, olhou-o e virou-lhe as
costas.
- Então, quer dizer que apesar do poder do
Diablo, o tesouro continua a escapar-nos?!
- Sim.
- Talvez se a tivéssemos perseguido mais cedo
e de forma mas agressiva.- disse o Diaboy
- Atreves-te a culpar o mestre Diablo?!-
respondeu o Satan.
- Parece que os nossos métodos são demasiados
brandos para o Diaboy.
- De todo, Diablo.
- Mas, se não podemos ter a arma, permita-me
que garanta...que não caia nas mãos dos que poderão usá-la contra nós.-
respondeu o João Pedro.
- Quem és tu?
- Alguém que quer se juntar a si. Chamo-me
João Pedro.
- Diablo, permita-me.
- Estas coisas devem ser resolvidas com
calma, discretamente.
- Então trabalha com calma, João Pedro mas
com rapidez.
- Diaboy.
- Sim, pai.
- Paciência.
Ela pressentiu
que alguém tinha chegado. E estava atenta, então ouviu a porta rengir. Começou
a ouvir passos, a subirem as escadas de sua casa.
- Achas seguro deixar a porta destrancada?
- Caramba, ainda vais acabar com uma bala na
cabeça.
- Trouxe-te alguém.
- Não, pára Orroz. Não passes aí, acabei de
limpar.
- Por que fazes sempre isto?
- Para eliminar o meu ADN.
- Trouxe-te o teu filho. Sei que gostas de o
ver.
- Ouve, não quero dizer-te como deves fazer o
teu trabalho mas este deixou muito cadáveres.
- Era só o Ordep.
- Era necessário?
- Tinha de ser feito.- respondeu ela descendo
as escadas.
- Tinha?
- Rose.
- Tinha?
- Está bem.
- Seja como for, espalha a lenda. Além disso,
iam matar-me.
- Claro que iam. Sem dúvida.
- E, por falar nisso, como teu marido e amigo
sou obrigado a dizer-te.
- Tenho de tirar umas férias.
- Ótima ideia.- respondeu o Orroz.
- Estou cansada.
- Então, é melhor dormires, senão vais-te
abaixo. Sabes disso.
- Tens de pensar no nosso filho.
- Talvez queiras reflectir um pouco.
- Agora vai-te embora, Orroz.
- Sabes que não é seguro vires cá,
principalmente com o nosso filho.
Deste
que te conheci, aquilo que senti por ti foi diferente de tudo o que eu já
passei. Sabes bem como sou tudo aquilo que te dou é por gostar de ti. Será que
não queres ver o que está a acontecer vai ser o nosso fim. Tiveste todo o para
mudar, para amar quem gosta de ti, mas preferiste, sempre não querer nem sabes.
Que eu estou aqui.- disse o Orroz.
É
dificil não te ter, nunca te quis perder.- respondi. Foi uma luta desigual,
para ti sempre fui banal. Isso é mentira.- disse.
Mas sou eu "quem gosta" mais de
ti.
Na manhã
seguinte, lá estava ela olhando para o mar, lembrando-se de certas coisas que
já fez e que passaram-se. Como por exemplo do que o seu mestre lhe ensinara
muitos anos atrás.
- «A capacidade de controlar o tempo, o
futuro, a vida e a morte.- falou o mestre.
- Sei que sou a sua melhor aluna.- disse.
- A melhor, não. A mais poderosa.
- Compreendes a violência e a dor.
- Mas não conheces o caminho.
- Ensine-me.
- Eis a questão, eu não posso te ensinar.
- Quero que vás embora.
- Isto é um teste?
- Não, não é um teste.
- Vai-te embora!- exclamou o seu mestre.»
Voltou
para casa e foi arrumar a casa, entretanto quando chegou a cozinha tinha em
cima da mesa um cabaz dizendo:
Mima-te com as iguarias...
ASS:Rodrigo (Orroz)
Sentou-se
nas escadas que eram ligadas a cozinha e a sala, pensando nos momentos que
passou junto com o Rodrigo, quando se casou, teve o filho, namoriscou, passeou
etc. Não, não queria lembrar-se, em seguidamente foi mergulhar no riacho. Saiu,
enxugou-se e montou o seu cavalo. Chegando em casa foi abrir a porta, fazendo
isto ouviu uns passos. Mas não ligou e entrou em casa.
Mal entrou olhou para as escadas e viu uma
sombra, pegou no x-acto que se encontrava em cima do móvel e subiu. Estava com
razão, alguém se encontrava na sua casa. Essa pessoa percebeu que tinha sido
descoberta e começou a fugir. Então ela lançou o x-acto, que espetou-se na
parede atravessando a manga da camisola da pessoa.
- Caramba, que se passa consigo?
- Podias me ter morto.
- Que fazes aqui?
- Nada, só...
- Espera.- disse ela agarrando-a pelo braço.
- Como entras-te?
- A porta estava destrancada.
- Não estava nada.
- Estava, sim.
- Então vamos ver.
- Esta estragada.
- Quem é você afinal? Chamo-me...
- O que roubaste?
- Nada. O que achas que...?
- O meu fio...
- Por favor não chame a policia.
- Em alguns lugares cortam as mãos aos
ladrões.
A
rapariga virou-se para se ir embora, então ela apareceu-lhe a frente. Então ela
perguntou-lhe:
- Como fez?
- Sai daqui.
Nessa noite ela sonhou que aquela rapariga
que este na sua casa era sua filha, que vinha a subir as escadas da sua casa e
viu uma sombra por debaixo da porta dela. Abriu e lá dentro estava o Diablo, e
a sua mãe morta na cama, este depois desapareceu...De repente acordou e olhou
para o relógio
- Oh, shit.
Como era
um pouco cedo, ia tomar um medicamento que tinha como fim, resolver as
insónias, mas não tomou. Levantou-se e foi fazer exercícios, agarrada com uma
só mão a uma corda e fazer tipo de flecções. Em seguida saltou a corda durante
bastante tempo.
Começando a lembrasse de frases e por mais
que tenta se tapar os ouvidos elas não desapareciam. Montou o seu cavalo e foi
novamente para o riacho, precisamente quando começou a nascer o sol.
- Procuravas-me?- perguntei.
- Como não te encontrei em casa, pensei que estivesses
aqui.
- O que queres?
- Perguntar-te se viste uma rapariga, com os
cabelos compridos como os teus e olhos castanhos...
- Sim, ontem á tarde.
- Mas porquê?
- Não te lembrou ninguém?
- Não, quer dizer sim...
Ao
entardecer apareceu novamente aquela rapariga, que era nem mais a sua "última"
filha do mundo passado, a Vénus.
- Olá.
- Estás ai, a quanto tempo?- perguntei.
- Cerca de um minuto, nem tanto.
- Vim convida-la para o Jantar de Natal.
- Para quê?
- Natal? 25 de Dezembro.
- Obrigada, mas não posso.
- Tenho algo a fazer.
- O quê?
- Venha por favor.- disse a Vénus contando.
- O que estás a fazer?
- Nada, porquê?
- Estás a contar.
- Não...
- Então virá? Por favor.
- Se não vier continuarei invadido a sua
casa.
- Tenho de trocar de roupa.
- Ótimo.
- Eu chamo-me Vénus.
- Vénus?- pensou ela.
- Disse-te para não saíres de casa.- falou o
Orroz quando viu a Vénus a chegar a casa.
- Não deste pela minha falta.
- Vénus...
- Acalma-te, Orroz tenho uma convidada.
- Desculpa, ela disse-me que tu tinhas me
convidado.
- Não quero...vou...
- Orroz.- disse ela para ele em voz baixa.
- Não por favor, fica.
- Ainda bem, que vieste.
Depois
do jantar, ela veio cá para fora e viu o Rodrigo abraçando a Vénus e
agradecendo-a por a ter trazido.
- Orroz, vai ter com ela.
- E o Felipe?
- Deixa estar, eu cuido dele.- respondeu a
Vénus
- Onde está
a mãe dela?
- Morreu há uns anos.- respondeu ele com
vontade de dizer que a sua mãe era ela.
- Tenho de ir. disse eu.
- Va lá, ainda é cedo. disse ele olhando o relógio.
- Obrigado, pelo jantar Rodrigo...
Quando
voltou a olhar ela já lá não estava. De manhã cedo, o telemóvel começou a
tocar.
- O que é, Julian?
- Bom dia.
- Acabas de receber uma entrega.
Ela
levantou-se, abriu a porta do quarto. Foi até a porta de entrada e abriu-a, e
lá estava a tal encomenda. Pegou nela e veio abrindo-a pelo corredor.
Ela começou a ver o que essa encomenda
continha e viu fotos da Vénus e do Orroz.
- Julian, o que é isto?
- Desta vez, não é para matares, mas para
"protegeres" o Orroz e a Vénus.
- Principalmente a Vénus.
Entretanto
na casa do Orroz, os ninjas do Diablo começavam a planear atacar.
- Como vai a Matemática?- perguntou o
Rodrigo.
- Como achas que vai?- respondeu a Vénus.
- Vou verificar se as janelas estão fechada,
devido a chuva.
- E vou buscar sacas de areia ao barracão.
- Fazem com que pareça emocionante, mas não
passa de chuva.- disse a Vénus.
- Se não tiveres muito ocupada, a ver T.V,
coloca fita-isoladora nas janelas e cuida do Felipe.- disse o Orroz
- Agora!
Ele
abriu a porta, vestiu a gabardine e os ninjas a espreita. Quando ia para o
barracão, o ninja que estava no telhado preparava-se, só que por azar deles
apareceu a Rose.
- Orroz. - disse.
- Posso falar contigo?
- Podemos falar lá dentro?- pediu a Rose.
- Sim, claro.
Após o
Rodrigo ter entrado, ela avançou o passo, tirou os dois punhais. Saltou
espetando no ninja que se encontrava na berma do telhado, desaparecendo no ar.
Guardou os punhais e entrou para dentro.
Os outros ninjas viram que tinham sido
descobertos...
- O que se passa?- perguntou a Vénus.
- Podes ir tomar conta do Felipe?- pediu a Rose.
- Preciso falar com o Rodrigo.
- Agora.
- Vai, Vénus, por favor.
- Quem és tu?
Não me mintas.- perguntou o Rodrigo.
- O quê?- Respondi eu.
- Não mataram apenas a ti.- disse.
- Mas também a Vénus e se calhar o Felipe.-
disse ela afligida.
Ela
olhou para o lado e viu, um dos ninjas preparando-se para disparar, por pouco
não os atigiu...
- Bolas!
- Orroz. disse a Vénus.
- Vai!- disse eu.
- Vamos Vénus...vai vai!- disse ele correndo
para o quarto do Felipe.
- Fica aqui com a Vénus e o Felipe.
Quando
ela fechou a porta surgiu um ninja, que começou a disparar, ela abaixou-se. Mas
os disparos atravessaram a porta do quarto onde estavam Orroz, a Vénus e o
Felipe. Ela então ouviu o Felipe chorando era mais "berrando". E a
Vénus gritando.
Então deu um pontapé nas pernas desse ninja,
levantou-se e começou a lutar...
A filha
Vénus, que supostamente a Rose ainda não sabia que estava viva, ouvindo isso
abriu a porta do quarto onde estavam.
- Rose!!
- Vénus!!- gritou o Rodrigo.
O Rodrigo, agarrou-a no braço e foi então que
ambos viram o que ela era...viram-na para além de se defender, e lutar a
maneira como ela os matava. Só que no ultimo ela não o matou, lançou o punhal
que se espetou a mão e prendeu-se a parede. Ela aproximou-se e perguntou:
- Who sent you?
- In a moment you will know. disse o ninja
torcendo o deu pescoço.
- Meu Deus.- disse a Vénus.
- Raios!
- Para trás...
- Virão mais.
- O que vier será pior.
Entretanto...na
reunião do Diablo:
- Apesar da sua delidadeza e subtileza, não
conseguiu resolver o problema do tesouro. disse o Diaboy.
- O seu pai deu-me a essa tarefa.- respondeu
o João Pedro.
- Sim, exactamente.- disse o Diaboy
- Os meus homens estão tratando disso.
- Estão mortos!!- disse o Diaboy.
- Mortos pela mulher, Namtab (Rose).
- As tuas forças, são abominação. respondeu o
João Pedro saindo da reunião.
- Pai, não podemos perder o tesouro por mais
uma geração.
- Peço humildemente que me confie esta
tarefa.- pediu o Diaboy.
- Talvez com um pouco menos de
delicadeza...as minhas forças não sejam derrotadas por uma mulher.
- A tarefa é tua.- disse o Diablo.
- Executa-a, e provarás que és merecedor
deste conselho.
- E afastar-me-ei...
Ela
ligou para o Julian:
- Porreiro!
- O Diablo ainda por cima.
- Quem te vai ajudar agora?
- Diz-me onde estás.
- Claro...
- Chiça.
- O que vamos fazer?- perguntou a Vénus.
- Rose, o que vamos fazer?
- Têm de fugir para mais longe e o mais
depressa possível!
- França, América...
- Mudem de aspecto, de nome.
- Não vem connosco?
- Não.
- Não posso.
- Porquê?!
- Como vamos defender-nos?
- Cá nos safamos.
- Eles vão caçar-nos como fizeram á mãe.
- Entrem no carro.- disse ela avistando um
dos espíritos do Satan.
- O que se passa?
- Esta ali um espirito do Satan.
- Estão ao fundo da rua, a dois quarteirões.
No entanto na estrada, a Vénus ia atrás com o
Felipe, e o Orroz tinha adormecido no banco da frente do carro...
- Ganhas dinheiro a matar pessoas?
- Não.
- Então?
- É uma longa historia...
- Onde estamos indo?
- Para casa do Julian.
- Ora, ora a assassinas...
- Lamento arrastar-te para isto- disse.
- Eu também.- respondeu o Julian.
- Sirvam-se do que quiserem.
- Obrigado.- disse o Orroz.
Depois
de ter se terem instalado, o Orroz veio
ter com a Rose cá fora. Ela quando o viu disse:
- Como está?
- Ainda estou vivo.
- Obrigado.
- Como está o Felipe e a Vénus?
- O Felipe está dormindo e a Vénus esta a
tomar conta dele.
- Não me agradeças, Rodrigo.
- Sabes o que...
- Não é bom voltar a envolver-me contigo.-
disse.
- Não estou pedindo nada.- respondeu-me.
No dia seguinte quando acordaram, o Julian
foi a correr contar que o Diaboy e outros estava muito perto. E tinham
descoberto que o Julian era um traidor.
Eles não
toleram traidores, vestiram-se rapidamente e fugiram pela floresta que existia
por detrás da casa do Julian. Quando chegaram o Julian era a única pessoa que
se encontrava, naquela casa para poder empata-los. A Irmandade do Diablo não
permitem traidores e em pouco tempo foi morto.
- Satan, manda os teus espíritos a encontrar
o tesouro...
- Espera.- disse eu.
- Oh, não os espíritos de Satan.- disse ela
Mais a
frente ela avistou uma toca, que por sorte dava para eles se esconderem.
- Entrem para ali, Orroz, vá lá...
E foi se esconder, na árvore. Quando apareceu
um dos servos do Diablo, ela jogou-se da árvore e tentou espetar-lhe o punhal,
mas este partiu-se.
- Ai, meu Deus.
- Acho que estou em maus lençóis.
Esse
servo virou-se e deu-lhe um pontapé no estomago, mandando-a ao chão. A Vénus
descuidou-se e chamou-lhe de mãe, mas o Rodrigo tapou-lhe a boca.
Ela levantou-se, então ele pegou num ramo de
árvore grosso e mandou-lhe, esta "trepou" para cima da árvore. Mas a árvore com a força
com que o ramo grosso foi mandado, partiu-se fazendo com que ela caísse. A
Vénus voltou a gritar a palavra mãe, o servo ouviu isso e foi atrás deles.
- E agora?- perguntou o Orroz.
- Corre, Vénus!
Sem comentários:
Enviar um comentário