- Se estivemos a treinar quem é que fez o
almoço?- perguntou a Vânia.
- Não faz mal, encomenda-se.
O tempo
ia passando, eles treinavam, brincavam, divertiam-se, até o próprio Orroz já participava.
Um dia ele foi passear a cavalo com ela e perguntou-lhe:
- Queres casar comigo?
- Eu...eu, é claro que quero.
A seguir
a isto caRosem-se, uns meses depois. A festa foi maravilhosa, decorada com
flores, mas só os Cavaleiros e Cavaleiras é que foram. A noite os dois recém-casados
saíram da festa...na manhã seguinte.
- Orroz, não estranhas que o Diablo não ande
a fazer nada?
- Anda mas é a tramar alguma.
- Vamos nos levantar e aproveitar o lindo
dia.
Uns
minutos depois, arranjaram o pequeno-almoço para os outros e foram cá para fora
treinar, mas antes foram passear e ela disse:
- Tenho de te confessar uma coisa.
- Diz.
- Eu tive imensas saudades tuas.
- Eu não queria dizer aquilo...eu não queria
que te vocês embora...
- Esquece
Rose.
- Não estamos novamente juntos?
- Que barulho é este?- perguntou a Cristina.
- Ainda é cedo.- respondeu a Vânia.
- Eu vou espreitar.- respondeu a Stephan.
- É o Orroz e a Rose.
- O Orroz e a Rose?
- E até já fizeram-nos o pequeno-almoço.
- Então bora levantar!- disse a Joana.
- Não me apetece.- respondeu a Magda
- Ai, não...
A Rose e
o Orroz apanharam um bicho e mandaram-lhe pela janela, para ver o espalhafato
que se ia suceder...
- Magda, olha...- disse a Cristina.
- Olha o quê?
- No teu ombro.- respondeu a Nicole.
- Um bicho!- Gritou a Vânia.
Com o
grito todos os Cavaleiros saltaram das camas, atónitos...
- Rose e Orroz quando vos apanhar.- disse ela
saltando pela janela.
- Deixa-me fugir.- disse eu.
Os
Cavaleiros vestiram-se todos a pressa e vieram cá fora, e começaram a ver
aquilo e disseram:
- O que se passa? O que aconteceu?
- Nada, só manda-mos para cima dela um...-
dizia eu.
- ...bicho.- terminou o Orroz.
- E nós que saltamos das camas aflitos, por
causa disto.
- Há, é...
- Então esperem que já vão ver!
Todos os
Cavaleiros a fugirem na brincadeira das Cavaleiras, as Cavaleiras a fugirem dos
Cavaleiros na brincadeira, até esbarrarem-se uns com os outros.
- Já chega, não aguento mais- respondeu a
Cristina.
- Que tal irmos todos fazer um pic-nic?-
perguntei eu.
- Não me parece ser uma má ideia.- respondeu
o Orroz.
Duas das
Cavaleiras foram preparar o cesto com o pic-nic, enquanto os outros foram
buscar os cavalos...
- Nunca te vi assim.- respondeu a Stephan.
- O amor muitas vezes munda as pessoas.-
respondi.
- Ei, vocês vão demorar assim tanto tempo?-
gritavam os outros cá fora.
- Já estamos indo.
Pouco
menos de 5 minutos saíram, a Rose montou o Tornado cavalo em que sempre
confiara e acompanhara em tudo, e em seguida a sua amiga, e saíram galopando
por entre a floresta onde existia um riacho. Ao chegarem desmontaram e tiraram
os freios dos cavalos. O Hollow e Orroz estavam de costas para mim e na
brincadeira empurrei-os para dentro de água.
- Quem foi que nos empurrou?- perguntaram os
dois.
- Foste tu, não foi Rose?
- Eu, eu não.
- Que ideia.- respondeu o Hollow.
- Vamos apanha-la.
- Não...isso não...
Os dois saíram
trás dela, correram atrás dela uns segundos, mas apanharam-na e puseram-na
dentro de água.
- Olhem para isto parecem crianças.-
respondeu a Vânia.
- Há é...
- Não estou gostando desse vosso olhar.-
disse a Vânia.
- Porquê?- perguntou o Odracir.
- Vamos manda-la a água.
- Não...
- Vocês me pagam.- disse ela saindo de dentro
de água.
Enquanto
a Magda e a Cristina arrumavam as coisas para o pic-nic, os outros entretinha
em jogar vários jogos etc. E o Ordep tinha-se afastado um pouco de nós, mas
parece que ninguém tinha reparado.
- Ordep!!
- Sim, mestre.
- Nunca mais voltes a fazer o que fixes-te!!
- Nunca mais obedeças a uma ordem disparatada
com á do Diaboy!!
- Mas Diablo...- disseram os dois.
- Calem-se!
- Ordep volta p´ra lá faz-te de melhor amigo
dela tenta conquistar a sua confiança, entendes-te?!
- Sim, Diablo.
- Aproveita pois irás ter óptimas oportunidades
a contar de agora.
- Ela é uma opróbrio...
O Ordep
voltou para junto de nós, a desconfiança que tinha a cerca dele teimava em persistir.
Sabia que não era de confiança.
- Porque é que estás tão séria?
- Por nada...
- Então Ordep onde te escondes-te?- perguntou
ela levantando-se.
- Escondi-me? Eu não me escondi só andava
dando uma volta.
- Sim, tens razão.
O Diablo
continuava sem deixar sinal, e 2 meses tinham passando. Os Cavaleiros como a
Magda, Vânia, João Ricardo, João Pedro, Jonathan, Ricardo, Diego e o
Odracir, voltaram as suas vidas normais com alguma sorte compravam casas junto
da minha. O Hollow, o Ordep e o Julian ficaram na casa ao lado da minha, quer
dizer era uma casa que existia pagada a minha. E eu e o Orroz ficamos na mesma
casa, mas parcialmente sozinhos. Muitos anos se pasRosem, até aos dias em que
eles estão hoje, sabem que ela foi a única que viveu...estavam casados
recentemente. Ela desde que se isolou nunca mais se divertia, passeava...
Mas no
meio da manhã ele fez algo, levou-a de carro a conhecer muitas coisas que nunca
vira...a sentir uma sensação de alegria, de ser livre...
(...)
Como
todos os casais começaram a ter pequeninas descusões, zangas o que dizem que é perfeitamente
comum. As desconfianças, os ciúmes tanta coisa. Entretanto o Rodrigo começava a
chegar tarde a casa, e como desde adolescente ou até mesmo criança disse e
dizia que não iria tolerar que o seu marido chega-se tarde a casa, sem uma única
explicação. Não deixaria isso passar como a sua mãe tinha feito, fez-lhe as
malinhas e pôs as a porta. Quando chegou bateu "com o nariz na
porta", como ainda não tinha vendido o seu antigo apartamento voltou para
ele.
Mas como gostava dela, tentava por todos os
meios desculpar-se. Ele ligou-lhe a convida-la para ir jantar com ele, mas ela
não lhe respondia e então disse:
Solidão
trancou o meu coração, fechando-o por dentro. Entrou e está morando cá dentro,
roubou a minha alegria meu motivo de viver, meus sonhos fez desaparecer.
A felicidade
foi um brilho de momento, de repente sem motivo algum fechou o tempo, apenas um
minuto e desapareceste.
Deixando a certeza de que o nosso amor
morreu. Lembras-te quando caminhávamos apaixonados, me diz qual o erro que
matou o nosso amor. Se foi eu que cometi, se mereço então ser escravo da dor,
solidão.
- Tens razão...- disse ele.
- Espera, Rodrigo...
- Sim, Rose?
- Está bem.
Tudo bem
ela aceitou, quando chegou ao sitio combinado não viu lá ninguém, então entrou
no restaurante e esperou por ele lá, entretanto passado pouco tempo apareceu.
- Olá.- disse ele beijando-a.
- Olá.
- Estava á tua espera lá fora.- disse.
- Desculpa o atraso.
- Não devia, mas estava com saudades.
- Tenho de te perguntar uma coisa.- disse
ela.
- Andas a sair com a Magda?
- Só quero saber.
- Não porque perguntas?
- Foi uma coisa que a Nicole disse.
- Ela disse que me viu com a Magda?
- Não disse que te viu com uma pessoa.
- Não tens andado a sair...
- Não, não tenho saido com ela.
- Então com quem estavas nas noites que
chegavas tarde a casa?
- Com ninguém.
- Espero que gostem...- disse o empregado
trazendo o jantar.
Depois
do empregado ter posto os pratos na mesa, ela começou a ver a comida, petiscava
e depenicava e não comia.
- O que foi?- perguntou ele.
- Nada.
Ela
continuava a fazer o mesmo e a sentir-se mal, enjoada. Até que de repente
levantou-se da mesa a correr para a casa-de-banho. O Orroz vendo isso ficou
preocupado, pois não tinha tocado na comida e por ela se ter levantado da mesa,
foi a casa-de-banho ver o que se passava.
- Rose? Estás bem?
- Eu sei que é estranho, mas havia algo de
errado com o meu peixe.
- Nem sequer provaste.
- Senti-me enjoada.
- Queres ir sentar-te?
- Quero ir a casa.
Voltar,
pagaram a conta e foram se embora, ela quando saíram no caminho perguntou-lhe:
- Podemos sair noutro dia?
- Sim.
- Olá Orroz! Como estás?- perguntou um amigo
dele, com quem ele andava a sair.
- Bem.
- Olá, Rose.
Apresentou-nos
uma amiga nova que eu não conhecia, e a...então o tal amigo dele perguntou-lhe:
- Queres vir connosco?
- Onde vão?
- Queríamos ir...
- Queres vir?
- Não, nem por isso. A Rose não se sente bem,
vou leva-la a casa.
- Adeus.
- Adeus.- dizeram eles.
- Não vais com eles?- perguntei.
- Claro que não.
Entraram
no carro...chegando ela saiu do carro e foi caminhando até a porta, ele então
perguntou:
- Queres que espere-te aqui?
- Levarás muito tempo?
E nada
não dizia nada, então ele resolveu sair do carro e ir atrás dela, e perguntou:
- Não vamos sair?
- Acho que vou ficar em casa.
Entrou,
para dentro depois de ter olhado de forma estranha para ele. Entretanto ele
continuava atrás dela, e disse:
- Rose, espera um momento.
- O que foi? Não queres sair?
Ela
olhou para ele novamente com aquele olhar, pôs a chave a porta e olhando para
ele entrou dentro de casa. Ele apercebeu-se que ela não estava bem, era melhor deixa-la,
e conversarem amanhã.
No dia seguinte quando acordou pôs-se a
pensar:
- Será que fui muito irritante?
- Se calhar vou falar com ele.
- Sim, é isso.
- Mas antes disso vou fazer um teste de
farmácia, para ter a certeza de uma coisa.
Vestiu-se,
aprumou-se e foi até ao apartamento dele, mas antes foi a farmácia. Chegando ao
apartamento dele tocou a campainha cá de baixo, e esperou...
- Sim?
- Sou eu.
- Rose?
- Sim, posso entrar?
Abriu-lhe
a porta cá de baixo, de seguida abriu a porta do seu apartamento e encostou-se
a ombreira da porta do seu apartamento a sua espera.
- Olá, Rodrigo.
- Vieste em má altura.
- Pensei que podíamos falar.- disse.
- Sim, é melhor falarmos.
- Desculpa ter sido tão irritante, ontem.
- Sim, mas não é isso.
- Deve de ser porque eu estou...
- Rose...
- Se não for conveniente agora...- disse ela.
- É melhor ir-me embora.
Foi se
embora, quando lhe virou as costas os seus olhos verteram lágrimas. Quando já
estava cá fora olhou para a janela do apartamento dele. Chegando ao portão de
casa, no caminho sentiu uma pontada na barriga...apoiou-se então no portão da
sua casa com uma das mãos na barriga, começou a sentir dores e a ver tudo
andando a roda. Essas dores eram tantas que não tinham explicação...ia
escorregando até desmaiar em frente de sua casa.
Por sorte o Hollow estava passando naquelas
redondezas e viu-a desmaiada, correu para junto dela, pegou nela e levou-a para
dentro. Em seguida ligou para o Julian a dizer o sucedido com a Rose, e logo
depois ao Orroz. Depois de acordar quem estava junto dela era só o Hollow e o
Julian pois o Rodrigo ainda não tinha chegado.
- Então como te sentes?- perguntou o Hollow.
- Bem...
- Tens de descansar agora.- disse o Julian.
- Mas o que me aconteceu?
- Por que me aconteceu isto?
- Devido ao stress em que andas, e tensão
baixa.
- Isso provoca reacções durante a gravidez.
- Mas...não interessa- disse.
- Tens certeza que nada aconteceu comigo e
com o bebé?
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