Quando o sol se
põe,
E as estrelas saem,
Como fantasmas do passado… Porque, algumas coisas nunca mudam!
As ruas por onde ando, dão-me uma razão,
Como fantasmas do passado… Porque, algumas coisas nunca mudam!
As ruas por onde ando, dão-me uma razão,
As batalhas em
que me empenho, dão-me a origem,
Quando o sol se
pôr,
As estrelas sairão,
Como fantasmas
do passado… Nada vai mudar! Nunca!
Perdure-se entoando essa melodia,
Perdure-se entoando essa melodia,
Despejando um
pouco naqueles que se esquecem.
Não existe, mais reparo!
Tornei-me torcionária[2], para abalroar a imperfeição,
Está na hora de colocar a vida de volta à afinação.
Não estou tentando ser melhor ou pior,
Não existe, mais reparo!
Tornei-me torcionária[2], para abalroar a imperfeição,
Está na hora de colocar a vida de volta à afinação.
Não estou tentando ser melhor ou pior,
Mas tenho que
dizer,
Que devemos mantê-lo oculto…
Cruzámo-nos tempo demais em torno do meu empório[3].
Que devemos mantê-lo oculto…
Cruzámo-nos tempo demais em torno do meu empório[3].
Assim, porquê
não gritar bem alto!
Se não dormem,
bem que se…,
Nem me vai
importar!
Estamos tanto no cerúleo[4],
Como uma digressão combinada!
Poderão assistir à queda fresta[5],
Pois estamos quebrando as alamedas[6]…
Estamos tanto no cerúleo[4],
Como uma digressão combinada!
Poderão assistir à queda fresta[5],
Pois estamos quebrando as alamedas[6]…
E se alguma vez quiser,
Encontrar-me, envie
uma carta.
Sempre sequiosa[7] e
arruaceira,
As estrelas sairão,
Como fantasmas do passado, porque, algumas coisas nunca mudam!
Como fantasmas do passado, porque, algumas coisas nunca mudam!
Quando o sol se pôr,
E as estrelas saírem,
Como fantasmas do passado,
Como fantasmas do passado,
Gritarei bem
alto,
Este burgo é meu!
Nada vai mudar! Nunca!
Nada vai mudar! Nunca!
Reteremos tudo
em segredo,
Cruzámo-nos vezes demais em torno do meu empório,
Cruzámo-nos vezes demais em torno do meu empório,
Para ter que
executar um assassínio!
Quando o sol se pôr,
E as estrelas saírem,
Como espectros do pretérito,
Como espectros do pretérito,
Gritarei bem alto,
Porque existem realidades que nunca vão mudar!
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