TIAS (Toxinfecções alimentares)
·
Doença directametnte
ligada ao consumo de alimentos;
·
Sintomas gerais: gastroentrites
agudas (vómitos/diarreias), podendo-se acompanhar por celafeias e
alterações neurologicas;
· Período de incubação inferior a 72h.
Classificação:
Ø Enteroinvasivas:
invadem a musosa intestinal e do organismo por bácterias, que se colonizam e
multiplicam. Geralmente provocam febre.
Ø Exotoxinogénicas:
produção de tóxinas, podendo não ser necessário a ingestão do agente, em alguns
casos.
Ø Enterotoxinogénicas: desenvolvem-se no tubo digestivo e quando lisam, libertam tóxinas que
actuam sobre a mucosa. Geralmente provocam hipotermia.
E.coli Enterotoxinogénica (ETEC):
v Gram - ;
v Flagelada;
v Bastonetes rectos;
v Não esporulada;
v Aerobios facultativos;
v Crescem entre 4ºC - 44ºC;
v Incubação de 12h a 3 dias;
v Oxidase negativa, catalase positiva;
v Bactéria da flora intestinal dos seres humanos e de
vários animais.
Sintomas:
·
Diarreia aquosa -
viajantes;
·
Evolução benigna –
necessidade de rehidratação.
Causas:
§ Associada a zonas húmidas e quentes;
§ Falta de higiene, águas contaminadas, alimentos de origem
animal (carne, leite e ovos), alimentos muito manipulados (ex: cake design),
crus ou insuficientemente cozinhados e mantidos quentes durante muito tempo;
§ Contaminação-fecal.
E.coli Enterohemorágica (VTEC):
v Causam colite hemorragica - ulcerações na na mucosa do
cólon;
v Produzem verotóxinas;
v Produzem lesões de adesão e apagamento da superfície do
epitélio intestinal.
E.coli O157H7 – patogénica:
v Gram - ;
SÍNDROMA
HEMOLÍTICO-URÉMICO: Complicação da infecção que se baseia na presença de pelo menos dois dos
seguintes critérios:
- Anemia hemolítica
- Trombocitopénia ≤ 150 000 cel/ml
- Disfunção renal (pelo menos 1 dos seguintes critérios:
aumento da creatinina sérica; anúria – débito urinário inferior a 100 ml/24
horas; proteinúria; hematúria).
v Insuficiencia renal em criança;
v Coágulos cerebrais em adultos;
v Típica contaminação “farm to fork”;
v Bovinos - matadouros - tratamento e embalamento da carne
- confecção - consumidor;
v Tº de inactivação a partir dos 71ºC.
Causas:
§ Reservatório dos Bovinos.
E.coli Enteropatogénica (EPEC):
v Entra dentro das células e produz diarreia;
v Não toxinogénica;
v Produz lesões de adesão e apagamento de microvilosidades.
Sintomas:
·
Diarreias
mucosanguinolentas.
Causas:
§ Alimentos de origem animal;
§ Águas e má higiene;
§ Importante causa de mortabilidade infantil em países em
vias de desenvolvimento.
E.coli Enteroinvasivas (EIEC):
v Poder invasivo da mucosa;
v Muito patogénica.
Sintomas:
·
Febre, diarreia com
sangue e por vezes vómitos.
Causas:
§ Importância dos manipuladores;
§ Alimentos e vegetais crus;
§ Semelhante à Shigella.
Vibrio SPP:
v Gram - ;
v Monoflagelada;
v Não esporulada;
v Bacilo encurvado;
v Anaeróbios facultativos;
v Oxidase positiva;
v Crescem entre 4ºC - 44ºC;
v Incubação de mais de 15h.
V. parahemolyticus –
importante TIA no Japão, e cada vez + na Europa. Bivalves em Portugal. OSTRAS
V. cholera O1 –
endémico em muitas regiões do globo, importância dos manipuladores (“doença das
mão sujas”). Responsável pelas perdas de líquidos por modificação na
permeabilidade das células intestinais.
Sintomas:
·
Diarreia intensa
muitas vezes com muco e sangue => cólera;
·
Desidratação
acentuada;
·
Dores abdominais
agudas e por vezes vómitos.
Causas:
§ Alimentos aquáticos (peixe e marisco), águas doces e
zonas costeiras;
§ Vegetais crus e contaminações cruzadas;
§ Durante a doença o agente é excretado nas fezes.
Salmonella:
v Gram - ;
v Não esporulada e não capsulada;
v Baixa resistência a tratamentos térmicos;
v pH < 4;
v Aeróbios facultativos;
v Crescem entre 10ºC - 45ºC;
v Incubação de 12h a 36h.
Sintomas:
·
Dores de cabeça
seguidas de vómitos e diarreia,
·
Febre e dores
abdominais intensas.
Causas:
§ Alimentos de origem animal (carne de aves, ovos e carne
de porco);
§ Importância dos portadores assintómáticos.
Prevenção:
Higiene e atenção a contaminações cruzadas
(manipulação, material e equipamento);
Separação da preparação
e confecção/empratamento;
Correcta higienização
das mãos e equipamento depois da evisceração;
Cozinhar a fundo ovos
e produtos cárneos (utilização de ovos pasteurizados);
Não manter os
alimentos entre os 3-65ºC;
Despiste dos
portadores;
Desinfecção dos
sanitários;
Luta contra roedores
e insectos;
Atenção aos bivalves
não depurados;
Atenção à
contaminação fecal dos alimentos;
Vigilância dos
manipuladores com diarreias.
Yersinia Enterocolítica:
v Gram - ;
v pH 4,2 a 9;
v Psicotrófica - crescem entre 3ºC - 35ºC;
v Forma de bastão;
v Incubação de 24h a 36h.
Sintomas:
·
Diarreia com dor
abdominal (apêndice), vómitos, febre ligeira, anorexia e náuseas.
·
Septicémia[1];
·
Eritema Nodoso =>
peste negra.
Causas:
§ Alimentos refrigerados à base de leite (gelados);
§ Produtos cárneos.
Campylobacter:
v Gram - ;
v Microaerófilos – pouco oxigénio e alguma concentração de CO2:
v Crescem entre 5ºC – 40ºC;
v Espirilados;
v Incubação de 3 a 5 dias;
v Abre as portas ao ataque dos ácidos provenientes do
estômago;
v Reside nos intestinos das aves – pús no figado.
Sintomas:
·
Inicialmente náuseas,
celafeias (gripe) e febre ligeira;
·
Dores abdominais
intensas (periumbilicais) e prolongadas, diarreia mucosanguinolenta (ir ao WC
20x – fezes com sangue;
·
Raramente vómitos;
·
Septicémia, artrite e
menigite;
·
Aborto e infecções
perianais.
Causas:
§ Está sobre a pele das aves;
§ Transmissão inter-pessoal;
§ Possibilidade de transmissão pelos cães ou gatos.
§ Vive no tracto gastrointestinal (bovinos, ovelhas,
pombos, gaivotas).
Shigella:
v Produção de verotóxinas;
v Semelhante à VTEC.
Sintomas:
·
Disenterias
sanguinolentas graves.
Causas:
§ Más práticas de higiene e manipulação;
§ Consumo de alimentos vegetais crus (saladas) e águas
contaminadas;
§ Reservátorio Humano – fezes humanas ou de primatas.
Staphyloccous aureus (Exotoxinogéncica):
v Presente na pele, feridas infectadas e aberturas
naturais;
v Anaeróbios facultativos;
v Cresce entre 4ºC a 46ºC;
v Toxina termo-resistente;
v Forma esférica, agregados vários coccus em cacho;
v Suporta mal a acidez;
v Adora alimentos com elevado teor proteico;
v Bactéria Ubiquitária – encontra-se em todo o lado;
v Incubação de 2h a 8h ou logo a seguir à refeição;
v Multiplicação em alimentos até 15% de sal e açucarados –
moderamente halófila e osmófila.
Sintomas:
·
Vómito projectivo;
·
Diarreia, dor
abdominal e cólicas;
·
Dores musculares e caibras;
·
Hipotermia;
·
Alterações da pressão
arterial.
·
“ Retching”
convulsivo (durante a multiplicação bacteriana a enterotoxina produzida vai ao
centro de vómito no cérebro e estimula a contração do estômago, logo a pessoa
vomita tudo o que tem no estômago);
Causas:
§ Frequente em banquetes;
§ Alimentos muito manipulados (gelados, carne processada, Soft
cheeses, Salada de frango, creme pasteleiro, mousse chocolate);
§ Alimentos deixados à Tº Ambiente.
Prevenção:
Protecção das feridas;
Evitar a contaminação
através dos manipuladores;
Evitar preparações
com 12h a 48h de antecedência;
Refrigerar
rapidamente entre 20ºC – 30ºC.
Clostridium Botulinum (Exotoxinogéncica):
v Gram + ;
v Esporulada termo-resistente = >120ºC;
v Flagelada;
v Anaerobica (só se produz na falta de O2)
v Ubiquitária (suínos e peixes);
v Esporos perigosos, mas sem condição de germinação não são
perigo, a toxina só é produzida pela bactéria;
v Germinação impedida por pH <4,5ºC e a temperatura
<3ºC;
v Incubação 16h a 36h;
v Forma de bastonete.
Sintomas:
·
Cansaço, sonolência,
celafeias, tonturas e ocasionalmente vómitos e diarreia;
·
Com entrada da tóxina
no sangue, visão dupla;
·
Pode matar por
asfixia entre 24h a 8 dias;
·
Secura da boca;
·
Dificuldade em falar
e em engolir – muitas x confundido com AVC.
Causas:
§ Conservas de vegetais e protudos cárneos;
§ Desrespeito do jejum obrigatório de abate dos animais.
Prevenção:
Correcta salga dos
produtos;
Adição de nitratos e
nitritos – inibidores da germinação dos esporos;
Arrefecimento rápido
das carcaças;
Adição de açúcar >
60% nas compotas;
Atenção às latas
defeituosas;
Semi-conservas
armazenamento no frio.
Clostridium Perfringens:
v Gram + ;
v Termófila;
v Esporulada;
v Ubiquitária (estão em toda a parte);
v Incubação 8h a 20h;
v Bactérias muito persistentes em restauração.
Sintomas:
·
Diarreia profusa;
·
Dor abdominal
intensa;
·
Náuseas;
·
Timpanismo acentuado.
Causas:
§ Tempos longos de cozedura com muita água;
§ “Hot-Holding” – nas estufas (50º-60º);
§ Molhos, sobras, legumes e frutos cozidos, cozidos de
carne, aves e peixes fumados.
Prevenção:
Evirar varreduras a
seco – levantamento de poeiras;
Evitar contaminação
fecal;
Arrefecimento rápido
dos alimentos e manter as redes de frio;
Reaquecer as sobras a
altas temperaturas;
Lavar muito bem os
vegetais, pelar, descascar e branquear.
Adição de nitratos e
nitritos – inibidores da germinação dos esporos;
Bacillus Cereus:
v Gram + ;
v Sem odor suspeito;
v Aeróbias;
v Esporulada;
v Tóxina resistente (1h a 2h a 120º);
v Incubação 1h a 3h;
Sintomas:
·
Vómitos e diarreias
abruptas;
Causas:
§ Cereais – Essencialmente Arroz « síndrome do restaurante
chinês à 2ª-feira;
§ Sobremesas à base de frutos;
§ Sumos de fruta;
§ Vegetais;
§ Pratos pré-cozinhados.
Prevenção:
Arrefecimento rápido
dos alimentos;
Reaquecer a altas temperaturas;
Limpar regularmente o
compartimento dos cereais.
v Enterobacter
Sakazakki:
v Gram - ;
v Forma de bastonete;
v Não faz parte da lora do trato gastrointestinal ou
animal;
v Família das Enterobacterias.
v Incubação 1h a 3h;
Sintomas:
·
Casos esporádicos de
gastrointerites em recém-nascidos debilitados;
Causas:
§ Fórmulas infantis desidratadas à base de leite.
Prevenção:
Não utilizar fórmulas
infantis nos cuidados neo-natais intensivos;
Reconstruir a fórmula
com água fervente e refrigeração antes de utilizar. Preparar pequenas
quantidades.
[1] Infecção generalizada originada por uma emissão contínua, ou repetida, na
corrente sanguínea, de um agente patogénico, das suas toxinas e dos produtos de
destruição celular, com um quadro clínico polimorfo e dependente da quantidade
dos órgãos atingidos. A maior parte das bactérias é capaz de a provocar, com
especial incidência para os cocos, a brucela, a S. typhi e o enterococo. A
porta de entrada das infecções pode residir, por exemplo, em feridas cutâneas,
furúnculos, amigdalites ou gengivites. Causando
arrepios, febre alta, comprometimento nervoso e sensorial, astenia, palidez,
anemia, esplenomegalia, a que se juntam os sinais clínicos e
electrocardiográficos da miocardite, com eventual comprometimento
endocardítico, nefropatia, bronquite difusa.
1.
Doenças Transmitidas por Via Alimentar
(DTVA)
Diferença
entre DTVA e TIAS:
O período de Incubação das TIAS
é mais baixo que o das DTVA.
TIAS – cerca de 2-3 dias.
DTVA – >5dias.
Doenças
Bacterianas:
Listeriose: Listeria mononocytogenes
Características:
Psicotrófico (5ºC), pode resistir
a ºC de pasteurização quando os teores iniciais são muito elevados ou quando
protegida por matéria orgânica.
Multiplicação entre 0-45ºC
Microrganismo patogénico
emergente.
Bactéria Ubiquitária –
encontra-se em todo o lado: solos, vegetais, águas, vestuário.
Todos os produtos que sejam muito
manipulados têm probabilidade de ter Listeria.
Infecção:
Não se conhece a DMI – mas
supõe-se que seja baixa.
Grupo de Risco YOPI – Idosos,
crianças, grávidas.
Progressão através do Sistema
Nervoso.
Infecções pré-natais com parto
prematuro e aborto.
Septicemia, meningite.
Transmissão:
Produtos de origem animal
Carnes sobretudo de aves, peixe
fumado
Leite e derivados, sobretudo,
queijos de pasta mole.
Saladas de frutos e Vegetais
Prevenção:
Redução dos Riscos dos grupos de
Risco
Planos de Limpeza e Desinfecção
Evitar cruzar alimentos crus e
confeccionados.
Rede de Frio Constante.
Planos de HACCP e BPF.
Febre
Tifóide:
Características:
Salmonella typhi, Salmonella
paratyphi A, B e C, Salmonella Sendai
Estas salmonellas não estão
relacionadas com as Salmonellas das TIAS.
O ser humano é um reservatório e,
frequente, portador a nível da v. biliar destes agentes.
Incidência < nos Países
Desenvolvidos com saneamento básico e cloragem das águas.
Sintomas:
Período de Incubação longo (7-15
dias)
Problemas digestivos moderados
Pneumonias, Meningites, infecções
renais, úlceras, diarreias, septicemia.
Cefaleias, vertigens.
Transmissão:
Muito relacionado com más
condições de higiene.
Água e alimentos contaminados
Banhos locais públicos – piscinas
e mares poluídos.
Brucelose:
Características:
Brucella melitensis, B. abortus
(abortos no final de gestação em ovinos) e B. suis (suínos)
Homem: Febre-de-malta (detectada
em Malta); Febre Ondulante (dores musculares fortes)
Animais reservatório: ovinos,
caprinos, bovinos e suínos.
Afecta o Sistema Retículo
Enterial: as células de defesa do nosso organismo tentam fagocitar a brucella,
mas acabam por ficar infectadas.
Sintomas:
Período de Incubação Longo.
Altamente debilitante.
Raramente fatal.
Por vezes, aborto.
Febre Intermitente.
Sequelas e Recaídas
Transmissão:
Via Alimentar: produtos lácticos
– queijos (não curados) e leite cru (não pasteurizados).
Maior incidência no Norte de
Portugal.
Matadouros de Ovinos e Bovinos –
o agente fixa-se na medula óssea desses animais e na fase de serração podemos
inocular agentes, daí a necessidade da protecção da cara.
Prevenção:
Pasteurização do Leite
Eliminação de portadores.
Tuberculose:
Características:
Bactérias Gram Positiva.
Mycobacterium tuberculosis, M.
bovis (estes dois são os principais que transmitem a doença a humanos), M.
avium (só se transmite entre aves, não afecta humanos nem bovinos), M. leprae.
Doença endémica
§
Contrário
de epidémica – espalha-se pouco.
§
Muito
associada a grupos de risco – Toxicodependentes, hepatite B.
§
Tuberculose
multiresistente – condenação à morte, difícil de tratar
Contaminação:
Através do leite e carne
contaminada.
Possibilidade de transmissão pela
água.
Possibilidade de transmissão
alimentar tem vindo a diminuir (ex. Leste da Europa)
Prevenção:
Pasteurização do leite
Rastreio Animal
Viroses:
doenças provocadas por vírus:
Os vírus não se multiplicam nos
alimentos.
Precisam de um hospedeiro
Têm uma DMI baixa
É difícil estudá-los em
laboratório
HEPATITE A
Características:
Infecção a nível hepático
Virose que afecta sobretudo o
fígado.
Transmissão:
Interpessoal através das fezes,
urina, saliva e sangue, ocorrendo em locais propícios.
Frequente em viajantes.
Sintomas:
Período de Incubação longo (2-6
semanas)
Icterícia – olhos amarelos
provocados por agentes biliares (fígado)
Transtornos abdominais.
Anorexia, cansaço, febre.
Contaminação:
Sobretudo através da água e
alimentos
Dentistas
Mariscos de água contaminadas.
Ex.: bivalves das zonas das baías, locais + contaminados.
Águas de recreio (piscinas)
Iatrogénica – processos não
naturais, ou seja, seringas, lâminas barbear, barbas do camarão.
Contaminações cruzadas e contacto
interpessoal.
Prevenção:
Lavar e desinfectar saldas
Depurar e cozinhar bivalves.
Higiene pessoal
Vacinação (grupos de risco)
Soro hiper imune: aconselhável
para viajantes, pois é um soro com uma concentração de anticorpos elevados com
duração de cerca de 15-20 dias.
Hepatite
E:
Principal agente enteroviral da
hepatite NA e NB.
Transmissão: água, alimentos
sobretudo pescado cru em zonas de contaminação fecal humana.
Provavelmente uma doença
emergente – detectados seropositivos animais domésticos.
Vírus
de Norwalk:
Características:
Geralmente doenças de curta
duração
Atingem todas as idades.
Muito associadas a ajuntamentos –
creches, colónias de férias, paquetes.
Sintomas:
Duração de 24 a 40h
Náuseas, vómitos, diarreia, dor
abdominal, mau estar geral, febre baixa.
Remissão em 12-24h.
Epidemiologia:
Água e alimentos
Pescado (ostras)
Banhos em águas poluídas (lagos e
piscinas)
Vírus
de Gastroenterites (GE):
Vários Tipos:
Calcivirus, Epstein Barr,
Norwalk, Rotavírus, Astrovírus, Coronavírus, Adenovírus Entéricos.
Características:
Transmissão alimentar muito
importante
Frequência mal conhecida
Associados sobretudo a epidemias
hídricas e a consumo de bivalves.
Taxa de hospitalização elevada.
Prevenção:
Impedir contaminação fecal dos
alimentos
Inactivação viral por tratamento
térmico e/ou químico.
ROTAVÍRUS:
|
ADENOVÍRUS ENTÈRICOS:
|
GE
de crianças, sobretudo com idades <2 anos.
Sintomas:
Diarreia febril 1-9 dias
Desidratação intensa
Frequente hospitalização,
morbilidade elevada.
Epidemiologia:
Tanto pode ocorrer em endemias
ou grandes epidemias.
|
Frequência em crianças, >4
anos imunes.
Menor virulento que os
rotavírus
Infecções conjuntivais,
respiratórias e GE
Hipertermeia ligeira – 1 a 9
dias
|
CORONAVÍRUS
|
|
Infecções Respiratórias e
Digestivas
GE infantis, Europa, Ásia e
Austrália
|
CALICIVÍRUS:
|
ASTROVÍRUS
|
Diarreias infantis (6-24
meses).
Crianças >6anos são imunes.
Virulência menor que os
rotavírus.
|
Borregos, vitelos, crianças e
adultos.
Sintomas: diarreia e vómitos
|
OUTRAS VIROSES:
Epstein Barr (mononucleose infecciosa), Vírus HIV, Vírus Poliomielite (pode ser eliminado pelas fezes e contaminar
águas)
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