sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

NOTHING

Passaram-se quinze horas e quinze dias,
Desde que estive sem o teu amor.
Eu omitia todas as noites e dormia o dia inteiro,
Desde que te foste…
Posso fazer o que quiser,
Posso ver quem apontar,
Posso ir jantar fora,
Mas nada,
Eu disse nada, pode tirar essa tristeza,
Porque nada se compara,
Nada se compara a ti…
Tem sido tão ermo isto aqui,
Como sabido sem sua ária,
Nada pode impedir a queda destas lágrimas solitárias,
Diz-me, onde foi que eu errei?!
Eu fui ao médico e adivinha o que me disse:
- Menina é preferível te distraíres. – Afirmou.

Não importa o que faça,
Porque nada se compara,
Nada…
Solidão, o caminho que escolhi…
Um caminho de melancolias sem redor,
Um dia encontrara-se a luz novamente,
Não sabes,
Mas não deixei ir embora essa força…
Ouvi:
- Deixa o amor te conduzir através da escuridão,
- Segue os teus sonhos, todavia a si próprio anjo de bondade.
- Não há nada que não possas fazer,
- Com o coração aberto ao universo,
- Prossegue a tua procura sem olhar para trás,
- Não espere que o dia se vá, se o guia,
- Vai até o sonho que te determina,
- Um dia se lembrará…
Eu não deixei apagar essa chama,
No fundo me lembrarei,
Certo dia me descobrirá também,
E quando nos enlaçarmos
Eu saberei que isso é verdade…

Diz, sim, eles sabem que tu lutaste contra ti mesma mais uma vez
Eles não sabem que estás cheia de dor?
Decadência não é fácil, não é mesmo?
Devagar, recupera a tua mente,
Porque, minha alma esfriou, e toda esperança sonegou
Morta por dentro,
Nunca é razoável o omitir que é um dos retirados…
Se te assustar agora,
Não fujas de mim…
Venho encobrindo a minha dor… 

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