Ilusão e ironia do destino. Através da
tempestade alcançamos a costa. As minhas mãos já estiveram atadas e o meu
corpo machucado. Mas muito mudou
desde que supostamente “morri”. Até porque agora não há nada mais a ganhar nem
nada mais a perder.
Resolvi tirar uns dias de férias e arejar as ideias. Trabalhar e só trabalhar, tem que ter os seus limites.
Resolvi alugar um quarto na Quinta Costa do Açude , Malhadal. Constituída por 4 casas: a Casa do Forno, a Casa do Páteo, a Casa da
Queda D'Água, todas com kitchenette e sala de estar. Situadas nas encostas verdejantes da
ribeira da Isna, afluente do Zêzere. E nas proximidades, a praia fluvial do
Malhadal, cheio de vegetação e recantos sossegados, com uma grande extensão de
água para nadar. Mas não pensem que esqueci-me do Puma. Ele veio comigo até
porque aqui os animais são admitidos.
Quem diria que um dia eu seria assim, que viveria o bom
da vida sem preocupações e medos. Enfim, o que aprendi nesta aventura toda da minha,
suposta vida foi, acreditar. Acreditar sempre que um dia a nossa sina mudará.
De
repente senti um forte arrepio pela espinha. Um vento medonho me adornando o
corpo e instigando-me o espírito.
“ És só tu. O tempo todo... Preciso de ti ”.
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