segunda-feira, 14 de julho de 2014

O tempo não volta...

Já fui um barco à deriva,
Neste meu mar de frustrações,
Ao sabor do vento...
Encontrei-te e perdi,
Esqueci-te e sofri.
Queria ter-te junto a mim,
E mostrar-te no que insistes não ver.
Todavia, existem memórias de ti,
Mas não há como mudar o final que eu própria escrevi,
E poder voltar atrás.
Cada sombra, um fantasma de ti,
Para me assombrar. Neste silêncio forçado ,
Cheio de prós e contras.
O final pode estar decidido, e dizeres que passei à história,
Mas a verdade é que não largo a tua memória,
Volto sempre para te recordar. Porém bem sabes,
Que muito vacilaste e o quanto me enganaste.
Quantas lágrimas e mágoas foram desenhadas,
Cicatrizes saram, mas nunca desaparecerão.
Nunca seremos bons o suficiente para ambos,
O que sei é que as escolhas que fazemos,

Revelam quem realmente somos, muito mais do que as ditas “morais”.

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