Numa informação enviada à agência Lusa, o Departamento de Saúde Pública
esclarece que a investigação "permitiu concluir que as gastroenterites se
deveram à contaminação dos alimentos consumidos no piquenique pela bactéria Staphylococcus
Aureus, bem conhecida pelos médicos e uma das causas mais frequentes de
toxinfeções alimentares", referindo que "os seus sintomas incluem
vómitos e diarreia".
A investigação epidemiológica na sequência da toxinfeção alimentar colectiva
foi desencadeada pelo Departamento de Saúde Pública e a Unidade de Saúde
Pública do Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Interior Norte, em
colaboração com o Departamento de Pediatria do Centro Hospitalar e
Universitário de Coimbra. Segundo aquele departamento da Administração Regional
de Saúde do Centro, "como aconteceu neste caso, a doença é de evolução
benigna, uma vez que não necessita de tratamento especial, e cura em um ou dois
dias com cuidados médicos constituídos basicamente pela rehidratação para
compensar os líquidos perdidos".
Aconselha-se que no período de verão, em que as altas temperaturas
propiciam a multiplicação microbiana, "a escolha de especialidades
culinárias mais adequadas a este tipo de eventos (piqueniques), sendo de evitar
os alimentos que implicam muitos procedimentos na sua confecção, a sua
preparação com muita antecedência ou muita manipulação após a sua
confecção".
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