Quem
sou eu afinal? Dizem que sou jovem demais para compreender…
e que estou presa a sonhos. Dos quais não posso corporizar. E vai assim
passando minha vida. Mas que eu saiba não sou médica nenhuma para ser procurada
quando os outros estão mal.
Tentei carregar o peso do mundo sobre os ombros, no entanto
eu sou apenas uma pessoa no meio de milhões delas. O mais engraçado dessa história
é o facto de estar sempre presente para ajudar quando fazem de tudo para me
perder e ferir.
No meio deste vórtice baralhado quem sou eu afinal quando ninguém
está olhando? Então prefiro não sentir, não ouvir, não ver e não falar. Até porque quem serei realmente eu quando estou efectivamente só.
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