domingo, 10 de fevereiro de 2013

A morte viva da doçura…


Na Vida há Morte,
Na Morte não se sabe se há vida.
Pois ninguém morre vivo,
Para poder contar onde foi a sua ida.

A vida é um jogo.
Depois, deste jogo terminar,
Ninguém sabe se outro vai começar,
Se há vida para além da morte,
Eis, uma boa questão!
Para a qual ainda ninguém arranjou solução,
Se no futuro viverão.
Cada vida termina sempre numa extinção,
Pois ninguém é assim tão forte,
Para ter tal sorte,
De viver, sem nunca ter o fatal corte
Gozem a vida hoje, agora e sempre.
Que a vida só há uma
Não dura eternamente.
Como pensa muita gente.
Negros os dias,
Claras as noites,
Fúnebres as fantasias,
Encantadas com as mortes.
O brilho do afável,
O amor da plangência,
A alegria do tormento,
No calor da frieza.
Tudo tem um fim,
Disso podes ter a certeza.
Sinto-o como se tivesse dentro de mim,
Enfim, como diz o povo
A vida contínua,
Mas para mim que sou nova
A incompreensão perdura.

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