Eu
posso sentir,
Enquanto
ando sozinha num ritmo descompassado,
Engolindo
lentamente o meu medo,
O
que posso ainda esperar do mundo?
Nunca
foi fácil ser escolhido,
Nunca
foi fácil ser esconjurado,
Incessantemente
para a linha da frente.
Mas
não posso ignorar o futuro,
Quando
tudo à minha volta está ruindo,
E
oiço o vácuo das deflagrações,
Reclamando
o meu nome!
Posso
sentir uma luz dentro de mim,
Vestindo-se
para esta batalha culminante,
Crescendo
rapidamente como um raio.
Haverá
sacrifícios…
É
esse o preço a pagar!
Estou
pronta para a árdua batalha.
Este
teste é a minha própria cruz para carregar,
A
bem ou a mal…
Vejo
escrito pelas paredes:
-
É o teu fim!
Preciso
de forças para lutar,
Forças
que já não tenho.
Envenenaram-me
as raízes da força,
Usurparam
os reforços da coragem,
Matarem-me
a vitalidade dos unidos.
No
fim de tudo,
No
final, no final de tudo,
Responde-me!
Para
quem eu estou vivendo? Para quê estou vivendo!
Quando
perdi para a dor! Quando estou no final do poço a morrer?
Responde-me!
Para
quem eu estou vivendo?
Sem comentários:
Enviar um comentário