domingo, 2 de dezembro de 2012

For you… without me

Em ti.
Antes que perca a cabeça de vez.

Já não aguento, sentir-te por perto,
Sobre mim. A, meu lado.
O teu cheiro e o teu calor.
Ouvir as tuas palavras! E acções nada.
Não suporto mais esta atração sexual falhada,
E as tuas promessas fúteis proclamadas!

Que raio de relação! Achaste ter comigo?
Que demónio de homem és? Para não perceberes o meu lado?
Quando passarás a dar-me valor? E o respeito que mereço?
Quando anunciarás aos quatro ventos o que significo para ti?
Quando será o dia que me farás tua mulher na íntegra!

Nunca! É a resposta, que nunca quis saber!
Ao fim de tanto tempo e tantos avisos,
Só continua quem quer…

Por isso odeia-me!
Odeia-me! De maneira a não puderes mais perdoar. 
Porque não irei mais voltar! Cansei.

O meu coração já está em colapso,
O meu orgulho desapossou-se,
E tudo o que agora quero é mesmo só um pouco de paz.

Palavras soltas,
Insistem em abater-se no meu vazio.

Deixando transigir curtos excertos a lembrar-me de que estou sozinha.
E filmes infernais corroendo-me a mente.

Mas tornou-se insuportável converter-me em um gira-discos estragado,
E esperar o impraticável, vindo de ti.
Ao fim de infinitos adeus. Eis o derradeiro e definitivo fim.


Só pergunto: Como pudeste fazer isto comigo?
E rapidamente recordo,
 De dizeres que me agradecias por tudo o que fiz por ti,
As discussões, as censuras e os palavrões.

Então faz algo por ti mesmo,
E por mim, se o que sempre dizes ser verdadeiro.
Apaga-me do teu coração e deixa-me para trás.
Eu continuei por cá, mas distinta. Sem a tua aura de mentiras!

Bem sei que enquanto estava entregue a lutas contra mim mesma,
Tu estavas tentando para-las,
Mas não usaste as armas certas,
Nem os vectores temporais correctos.
Ainda que nunca tenhas duvidado das minhas convicções estranhas,
Nem do querer suicidar-me.
Acabaste por fulminar as minhas seguranças sobre ti.


Por isso peço-te: Odeia-me!
Odeia-me mesmo! Por que eu não sou boa para ti. Nem o contrário!
 
E sei bem que nunca mais vais-me ligar de novo,
Assim como eu.
Nunca mais vais dizer que me amas,
Assim como eu.
Nunca mais vais tentar falar comigo,
Assim como eu.
Só porque fui eu que quis esta desunião.

Por isso apenas te peço: Odeia-me! Mas fá-lo para sempre.





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