terça-feira, 31 de julho de 2012

O Principio e o Fim do Inferno II: Autora: Sara Gonçalves - excerto 16


-    Falas demais.
-    Arranja-me mais vinho, entendes?
-    Amanhã trazemos o próximo carregamento.
-    Mal posso esperar.
-    E lembra-te pagar-te-ei bem.
Na manhã seguinte o Sargento Odracir ia com soldados acompanhando o Rodrigo e a Rose que levava com ela o Hollow.
-    Aposto que os ladrões não aparecem.- disse o Sargento.
-    Eu disse-vos que não se atreveriam a lutar com o Sargento Odracir.
  Cá no alto os ladrões viam-nos passar com o vinho, então o chefe do bando fez sinal ao três membros do bando para os despistar, estes após o sinal dispararam e os soldados disseram:
-    São ladrões! São ladrões!
-    Isso já eu vi.- disse o Sargento
-    Apanhem-nos!- ordenou o Sargento mandando os soldados atrás deles, mas esse era o plano da quadrilha
-    Vejam como eles fogem.- disse o Sargento.
-    Que estranho.- disse.
-    Não há razão nenhuma para eles fugirem.

Foi então que ouviram passos de cavalos e olharam para trás, num instante o chefe dos ladrões tinha a espada apontada ao pescoço do Sargento Odracir.
-    Sai dai ou morres.- disse o ladrão.
-    Não me assustas.- respondeu o Sargento.
-    Falo a serio.- exclamou o chefe dos ladrões aproximando ainda mais a espada do pescoço do Sargento.
-    Rose e Rodrigo saiam da carroça e deixem estes tipos levarem a porcaria do vinho.
-    Não, não...
-    Não me façam mal.- disse eu "caindo" da carroça.
  Entretanto fugi como se estivesse cheia de medo, assustada para poder fazer o que tinha de ser feito.
-    Volta aqui.- disse um dos ladrões.
-    Deixa-a ir.- disse o Chefe do bando.
-    Ela não me interessa.
O Rodrigo como os ladrões estavam distraídos chicoteou os cavalos da carroça e tentou escapar-lhes, mas estes quando o viram a tentar escapar dois dos ladrões foram atrás dele e cortaram-lhe as rédeas. Assim fizeram com que a carroça fosse embater numa árvore jogando-o fora da carroça indo cair com alguma intensidade no chão.
  Ela depois de já estar alguns metros longe dali, parou assobiou e chamou o seu cavalo Tornado, mascarou-se e quando o ladrão disse isto:
-    Que pena, mas irás morrer.
Quando ia a matar o Rodrigo, ela apareceu a cavalo e disparou contra a espada, o ladrão com isso largou a espada deixando-a cair ao chão.
-    Orroz...- disseram todos.
Entretanto o cavalo saltou por cima da carroça que se despedaçou, ela saltou do cavalo e tirou a sua espada começando a combater com o ladrão. Enquanto isso o Chefe dos bandidos subiu a bordo da única carroça inteira e com o vinho atirando para o chão o Hollow e ia a fugir com ela.
  Ela vendo isto desarmou o ladrão com quem estava combatendo e com a ponta da espada tirou-lhe a mascara e perguntou:
-    Quem te paga para fazer isto?
-    Espera Orroz deixa esse cão por minha conta.- disse o Sargento Odracir.
-    És corajosa.- disse-me o Rodrigo.
-    Obrigada.- disse eu com um ar de "espanto".
-    Mas devias tomar mais cuidado.
-    É bom que eles continuem a pensar que és um homem.
-    Que fazemos com o vinho dos Vegas?- perguntou o Hollow aproximando-se.
-    Fazes-me um favor?- perguntei eu ao Hollow.
-    O quê?
  Ela disse-lhe algo ao ouvido, mais tarde o Hollow foi brincar com os amigos mas pediu-lhes que o ajudassem no que eu lhe tinha pedido. Entretanto andavam a brincar na casa do taberneiro no pátio onde ele tinha as pipas de vinho, procurando alguma pipa que tivesse o Z como marca. Enquanto ia a passar com um ramo de pau pelas pipas lembrava-se do que ela lhe tinha dito.
-    Marquei as pipas dos Vegas com um S, quero que tentes descobri-las.
Passado algum tempo, eles andavam então em cima das pipas e lembrou-se de outra coisa que lhe tinha dito.
-    Escreve um Z na parede ou cerca da casa onde encontrares as pipas com a marca.
-    Hollow, Hllow...- gritaram os seus amigos.
-    O que foi?- perguntou ele saltando para o chão.
-    Encontramo-las.
-    Bom trabalho.
  A seguir desenharam um Z na parede da casa onde tinham encontrado as pipas com a sua marca. Já era noite, na casa do comerciante:
-    Não percebo como consegues vender tanto vinho.- interrogou-se o Comandante Jonathan.
-    E tão barato.
-    Tenho jeito para os negócios.- disse o comerciante.
-    E os meus fornecedores são baratos.
-    Mas se o senhor me desse os direitos exclusivos para está área.
-    Nós os dois podíamos enriquecer muito.
-    O quê?!!
-    Não esperava que me desse isso de mão beijada.- disse o comerciante.
-    Estou preparado para o compensar .
O Hollow estava mascarado de Orroz com eu andava e ouvi-os, saltou o murro e disse:
-    É esse o plano.
Ele estava espreitando-os através das pipas, e acabou por não reparar que o chefe do bando de ladrões estava entrando quando o viu disse tirando a espada:
-    Orroz!
-    Oh, um miúdo.
-    O que andas a tramar?
-    Ai mãe.- disse ele fugindo por entre as pipas.
-    Anda cá!
Dentro de casa do comerciante/taberneiro ele estava sentado com o Comandante e pondo um saco com dinheiro em cima da mesa disse:
-    Isto é para si.
-    Não seja tão desconfiado.
-    Quero apenas vender vinho a preço baixo.
-    Mais nada.
-    É uma negocio interessante sem duvida.- disse o Comadante Jonathan.
-    Espero que os camponêses concordem, mas isso não interessa.- disse o Comadante.
-    Quem se rala com a opinião deles, desde que continuem a comprar o vinho.- disse o comerciante.
-    E a pagar os impostos.- disse o Comadante.
-    Com que então o taberneiro que vende vinho alheio também suborna o exército.- disse eu do lado de fora da janela.
-    Como te atreves?!!- disse o comerciante.
-    Aqueles que praticam tais crimes, terão de pagar por eles.- respondi.
-    Quem é esta criatura?- perguntou o Comadante Jonathan.
  Ela abriu a janela com o chicote, amarrou-o a árvore e e balançou-se entrando pela janela. O taberneiro gritava chamando os guardas dizendo que havia ladrões, enquanto o Comadante retirou a sua espada. Quando os soldados entraram eu disse:
-    Os únicos ladrões aqui, sois vos.
-    Não sou nenhum ladrão ele está dizer disparantes.- disse o taberneiro em sua defesa.
-    Vendes coisas, que sabes não te pertencerem.
-    E isso faz de ti um ladrão.
-    Seu cão mintiroso, onde estão as provas?!
-    Já te mostro!- disse eu abrindo uma porta usando o chicote que desta saiu um dos ladrões.
-    Quem é este?- perguntou o taberneiro como se nada sobesse.
-    É escusado mentir mais.- disse-lhe o ldrão.
-    O que se passa aqui?!- perguntou o Comadante.
-    Eles mentem.- disse o taberneiro.
-    Cala-te!- disse eu.
-    Ele contou-me tudo escusas de mentir.- exclamei.
-    Eles roubavam o vinho e tu vendeste-o.
-    O que é isto!!?- perguntou o Comadante.
-    Isto é um conjunto de mentiras, eu não sei de nada.- disse o comerciante.
-    Têm de o prender.
-    Tu queres dizer prende-la.- disse eu para mim propria.
-    Aquele tipo é que é o ladrão
Ao dizer isto apareceram os soldados, mas nada fizeram logo a seguir apareceram os criados com as espadas em punho para me defrontar. Eu saquei da minha espada e começei a combater com eles, a defender-me, a desarma-los...para fazer oq ue tinha de ser feito. Em pouco menos de um minuto desarmei dois, infelizmente uma das suas espadas foi espetar-se num dos quadro do taberneiro.
  Mas ainda restava um criado ou talvez um ladrão que em pouco curto espaço de segundos fora desarmado. A seguir apontei a espada ao Comadante Jonathan, quando me chamaram...:
-    Este canalhinha é teu amigo?- perguntou o chefe da quadrilha com a espada encostada ao pescoço do Hollow.
-    Larga-me!- disse o Hollow.
-    Cala-te miudo.- disse o Bandido.
  Ela ao ver aquilo ficou com raiva fazendo pressão sobre os dentes, mas logo de seguida quando este estava distraido falando comigo o Hollow mordeu-lhe ma perna, fazendo com que este o larga-se. Para o ajudar a escapar das garras do ladrão joguei  o chicote, então o Hollow fugiu escondendo-se atrás de mim e disse:
-    Vejamos como lutas com alguém do teu tamanho.
-    Vai para o Inferno.- disse o Chefe do bando desafiando-me para um duelo.
Duelei com ele e quando tinhamos as espadas encostadas uma na outra empurrei-o, tirei o chicote e lançei-o a árvore e quando este estava preso o Hollow agarrou-se a mim e saltamos pela janela caindo em cima das pipas. Entretando o Ladrão também saltou atrás de mim para continuar com o duelo, enquanto cá em baixo os soldados, o Comadante Jonathan, o taberneiro e os ladrões que faziam parte da quadrilha observavam-nos.
  Ao esquivar-me dos golpes de espada do ladrão recuava não reparando que este me estava encostanda as pipas, e o Hollow gritou:
-    Cuidado!
Foi então que vi que estava encostada as pipas sem fuga possivel, então o chefe dos ladrões ia espetar-me a espada e disse:
-    Morre!!
  Eu vi que tinha pipas do meu lado direito e espetei a espada na pipa de vinho, fazendo o vinho saltar para a cara do ladrão, este com isso ficou desorientado eu então desarmei-o e encostei a ponta da minha espada ao seu pescoço e o Hollow disse:
-    Boa!
-    Venham apanha-lo.- ordenou o Chefe dos ladrões aos seus servos.
-    Não vale a pena, eu cá desisto.- respondeu um dos ladrões deixando cair a espada.
-    Admite taberneiro tu também não passas de um reles ladrão.- disse outro dos ladrões.
-    Continuas sem poder provar que este vinho é roubado.- disse-me o taberneiro.
-    Olha para esta marca.- disse eu apontado a espada para uma das pipas com a marca Z.
-    As pipas de vinho dos Vegas que roubas-te traziam esta marca.
-    O que dizes?!!
-    Eis a prova que tu querias
-    E ainda há mais.
-    Não, mais não.- disse o taberneiro.
-    As pipas não têm vinho, mas sim água.
-    Água!!?
-    Apenas água!!!?- disse o Comadante Jonathan.
-    O que vem a ser isto!!!?- perguntou o Comadante.
-    Como irei eu saber.- respondeu o Taberneiro ao Comadante.
-    Se andaste-me a enganar fingindo que a água era vinho...!!
-    Ele não poderia ter feito isso essas pipas também foram roubadas.- disse eu ao Comadante.
-    São parte da prova.
-    Maldito sejas!- disse o taberneiro.
-    Isso não me atinge.- respondi-lhe eu em pensamentos.
  Jogou o chicote e tirou das mãos do taberneiro o saco de dinheiro que este tinha ganho a vender o vinho roubado dos lavradores.
-    Não!!!
-    Eu guardo isto.- disse.
Lançou o chicote e este quando já estava bem preso agarrou o Hollow, mas ainda "pousou" num ramo de árvore junto do murro e disse:
-    Caro, Comadante confio em si.
-    Espero que prenda estes criminosos.
-    Só mais uma coisa, tenha cuidado pois seria uma pena voltar a fazer figura de parvo.- disse-lhe.
Quando acabou de dizer sito saltou o murro e desapareceu, o Comadante ficou fulo com isto e mandou os soldados atrás de mim e prender-me. Ao sairem o portão da casa do taberneiro viram-na montada no seu cavalo branco e esta disse:
-    Enquanto houver injustiça no mundo eu estarei sempre presente.
  E foi embora no seu cavalo branco a galopar até desaparecer e ir para a floresta. Entretanto o Comadante Jonathan agarrou o taberneiro pela gola da camisa e disse:
-    Os teus dias como comerciante acabaram.
-    E talvez vá ver quando foi a ultima vez que pagas-te os impostos.
-    Sim, sim Capitão.
Na floresta:
-    Portaste-te muito bem, mas para quê o disfarçe?
-    Ah, sabias.
-    Pedi-te para procurares as pipas, Hollow.
-    Mas não queria que corresses perigo.
-    Não havia problema sabia que virias.
-    E aliás...eu queria saber quem tu és.
-    O quê?
-    Eu queria sabr uem era o famoso mascarado.
-    O quê?!!
-    Eu sabia.
-    Eu sabia que tinha razão.
-    Sempre sobe que eras tu, Rose
-    Tive a certeza desde o primeiro dia que te vi.
-    Quem é a Rose?- perguntei eu fazendo que não sabia nada.
-    Já não precisas de disfarçar.
-    Pelo menos comigo.
-    Sempre me tratas-te como teu irmão.
-    Imagina se o Rodrigo sobesse...
-    Eu fico aqui.- disse o Hollow descendo do cavalo e olhando nos meus olhos.
  Vi ele correndo indo-se embora...depois disso foi a casa do lavrador a quem tinham levado o trigo, e do lado de fora pela janela lançei o saco de dinheiro lá para dentro e disse:
-    Está aqui o diinheiro que eles ganharam com o vosso vinho.
-    Agora podem pagar os impostos e recuperar o vosso trigo.
  Eles foram a janela e já só viram a ela de costas indo-se embora montada no seu cavalo branco. Foi para casa, mas quando estava chegando foi por um atalho para ninguém a ver, quando chegou deixou o cavalo e disse:
-    Adeus, e até a proxima Tonardo.
  Quando passou pela passagem secreta para o seu quarto estava tirando a mascara e o chapéu e tinha lá a sua espera o Hollow, que disse:
-    Olá, Rose.
-    Ultimamente tens apanhado muitos criminosos?
-    Ah, Hollow...
-    Doravente, serei o homem de confiança da Orroz.- disse ele depois de sorrir.
-    Oh...
Os dias iam passando...de noite pela floresta passavam uns quatro homens a cavalo com mascvaras escondendo a carae um deles que parecia ser o chefe disse:
-    Não façam tanto barulho.
-    E fiquem juntos.
-    Nunca se sabe quem pode estar por aqui a estas horas da noite.
-    Certo, chefe.
-    Que esqueceu, qual será a presa deles a estas horas da noite.- dizendo isto caiu da cama de rede que tinha na floresta.
-    Ai a minha cabeça.
-    Mas afinal quem eram?
-    Eu não sei, mas aposto que andam a tramar alguma.
  Entretanto em casa da Rose, no seu quarto:
-    Tenho quase a certeza e que são ladrões.
-    Achas?- perguntei.
-    Iam em direcção da casa do Rodrigo.
-    Vamos...
-    O quê?!
-    Não achas que é um trabalho para a Zorra?
Ela vestiu o seu colete preto, colocou as suas luvas pretas, a sua capa negra, a sua mascara, o seu chapéu preto e calçou as suas botas negras. Ia se embora, estava já a passar pela passagem secreta quando o Hollow disse:
-    É melhor eu ir ajudatr-te.
-    Chiuuu...- disse ela.
-    Isto pode ser perigoso.
  Ela já estava a caminho da casa do Rodrigo, enquanto no seu quarto:
-    Também quero ir.
-    Já sou crescido, desamara-me.
Em casa do Rodrigo, os ladrões já tinham revistado toda a casa e preso os pais do Rodrigo. O chefe da quadrilha perguntou:
-    Onde escondeu o dinheiro?
-    Não digo.- respondeu disse o pai do Rodrigo.
-    Ai isso é que dizes.
-    Quando acabarmos o trabalhinho contas-nos tudo.
  Ele sacou da sua espada e encostou-a ao pescoço do pai do Rodrigo.
-    Agora já te aptece falar?
De arma em punho, rodou o rubi vermelho para eles e disse:
-    Tu vais dizer-me onde esta o dinheiro.
-    Esta no cofre, tenho de o abrir.
-    Exelente.
-    O hipnotismo do rubi vermelho resulta sempre.- falou um ladrão, que em seguida riu-se.
-    Se resulta.- afirmou um outro ladrão, que também desatou a rir.
O pai do Rodrigo abriu o cofre tirou as joias e o pouco dinheiro que tinha e deu-o a um ladrão que depois passou ao chefe dele, e este disse:
-    O quê?!
-    Só tens isto?!
-    Sim.
-    Pai o que esta a fazer?- perguntou o Rodrigo.
-    Devias ter ficado na cama, meu rapaz.- disse o Chefe dos ladrões.
-    Nada disso!!- respondeu ele atirandio um candeeiro de vidro ao braço do chefe da quadrlha.
-    Pai, mãe!!
  Eles acordaram do hipnotismo e correram para junto do filho, em seguida começaram a gritar por ajuda, porque estavam ali ladrões.
-   Já temos o dinheiro, vamos embora.- disse o Chefe.
Então eles fugiram pelas janelas da sala, e correram para os cavalos, o Rodrigo foi atrás deles quando ia a sair pela janela, viu que não podia. Não podia ir atrás deles sozinho e deixar os seus pais depois do susto que apanharam.
  O Chefe dos bandidos, depois de ter montado o seu cavalo, retirou o lenço que servia como mascara e fez dele uma ligadura, para o seu braço direito.
-    Aquele rapaz ia estragando tudo.- disse o Chefe.
-    Não se mexam!- disse ela.
Lá ao longe estva ela, montada no seu cavalo ao sabor do vento, empinava-se perante eles. E todos dizeram, nenos o chefe deles o nome de Orroz.
-    Com quem então achas que é assim?- perguntou o Chefe da quadrilha.
-    Chegas aqui e armas-te em heroi.
-    Um esquilo assustaria-me muito mais. 
-    Sai da frente Orroz.- disseram dois ladrões montados a cavalo e um deles tinha na mão o saco com o que roubaram.
-    Fico satisfeito que saibam o meu nome.- disse ela sacando da sua arma.
-    Ya!!
  De espada em punho ela, montada no seu cavalo foi duelar com os ladrões e fez-lhes com a espada a sua marca habitual a marca Z, nos lenços que serviam como mascara. Estes ficaram imoveis, juntamente os seus cavalos, ela lançou o chicote e tirou das mãos de um dos ladrões o saco com o dinheiro roubado cavalgando por eles disse:
-    Agora devolvam o dinheiro.
-    E não se esqueçam que roubar é crime.- disse ela agarrando nas redéas do cavalo e virou-se para eles.
-    Ousas fazer-me de parvo?!- disse o Chefe dos ladrões.
-    Devontra-me, qual quer que tem essa ousadia.
-    Agora vais perceber que ninguém nem mesmo o Orroz esta a minha altura.- disse o ladrão de arma em punho com o rubi que tinha cravado na a espada virando para mim.
-    Gostas do meu rubi?
-    É muito interessante olhar para ele.
-    A tua espada é feita de chumbo, esta muito pesada.
-    Não podes com ela.
-    O que se passa comigo?- interrogava-se ela consigo própria.
-    Estás pronto?!!
O Chefe dos ladrões ia galopando na minha direcção com a espada apontada para a frente com o destino de me ferir, eu não me dei conta que estava sendo hipnotizada, por isso é que a espada lhe parecia mais pesada que o custume, mas não podia deixa-la cair e por isso agarrava-a com força. Também ia galopando em direcção do ladrão com dificuldade em aguentar a espada e então disse ao ladrão:
-    Não posso deixar-te continuar.
  Quando disse isto já estava perto do ladrão, e foi quando o ladrão com a ponta aguçada da sua espada feriu-a no pulso melhor dizendo no antebraço. Fazendo com que ela deixa-se cair a espada no chão, esta jogou a mão onde tinha sido ferida, enquanto os dois cavalos andavam em roda, "queixando-se", então o ladrão disse:
-    É muito perigoso largar a espada num duelo.
-    Mas esqueci-me que te queres armar em heroi.
-    Vês agora nada vales.
-    Quando te intrometes em assustos de homem, pagas como homem.
-    Eu não sou um homem, sou uma mulher.- respondi-lhe eu em pensamentos.
-    Estão aqui!- disse um criado da casa.
-    Da proxima vez que te vir és um homem morto!- disse o Chefe.
  Dizendo isto foi-se embora e juntamente com os membros do bando, pois já tinham dado muita bendeira.
-    Não te mexas estás cercado.- disse o Sargento Odracir chegando com a "tropa".
-    Só agora é que aparecem.- disse eu para mim própria.
-    Foste tu que organizas-te o roubo, foste?- perguntou o Sargento Odracir.
-    Larga já a espada, estás preso Orroz.- disse o Tenente João Ricardo montado no seu cavalo.
-    Não o deixem fugir.
E aproximavam-se mais dela e com as espadas em punho, foi então que os pais do Rodrigo apareceram e ele.
-    Tu.- disse o Rodrigo.
-    Eis a realidade, ele não passa de um vulgar criminoso que finge ser um homem bom.
-    Mal vocês sabem que esse pessoa a quem chamam de homem é uma mulher.- disse o Rodrigo em voz baixa.
-    Tome o seu dinheiro.- disse ela "mandando" o saco do dinheiro para as mãos do pai do Rodrigo.
-    Um dia verão que ele se engana.
  Depois de dizer isto, jogou o chicote para buscar a espada que estava caida no chão, quando a agarrou, disse adeus e ia-se embora. Quando o Sargento Odracir disse:
-    A ele depressa.
Mas já era tarde, o seu cavalo já estava a saltar pôr cima dos soldados, só que ele como estava ferida no braço direito, e não estava agarrando com força a rédea do lado direito e então o cavalo "aterrou mal", mas continuou a galopar bem até desaparecer na floresta...
-    Odracir ele não nos pode escapar!- disse o Tenente João Ricardo.
-    A ele, apanhem-no!!- ordenou o Sargento Odracir.
Os soldados vieram atrás de mim, mas não me alcançaram...No quarto dela:
-    Desata-me, eu é que os vi primeiro.- dizia o Hollow.
Foi então que a passagem secreta abriu-se e ela apareceu mas com a mão esquerda agarrando a direita, "queixando-se".
-    Rose, finalmente voltaste.
-    O que é que te aconteceu?
-    Não é nada, estou apenas cansada.- disse ela deitando-se na cama.
-    Estás branca como a tinta da parede.
-    Sinto-me tão cansada.

Sem comentários:

Enviar um comentário