- Falas demais.
- Arranja-me mais vinho, entendes?
- Amanhã trazemos o próximo carregamento.
- Mal posso esperar.
- E lembra-te pagar-te-ei bem.
Na manhã
seguinte o Sargento Odracir ia com soldados acompanhando o Rodrigo e a Rose que
levava com ela o Hollow.
- Aposto que os ladrões não aparecem.- disse
o Sargento.
- Eu disse-vos que não se atreveriam a lutar
com o Sargento Odracir.
Cá no alto os ladrões viam-nos passar com o
vinho, então o chefe do bando fez sinal ao três membros do bando para os
despistar, estes após o sinal dispararam e os soldados disseram:
- São ladrões! São ladrões!
- Isso já eu vi.- disse o Sargento
- Apanhem-nos!- ordenou o Sargento mandando
os soldados atrás deles, mas esse era o plano da quadrilha
- Vejam como eles fogem.- disse o Sargento.
- Que estranho.- disse.
- Não há razão nenhuma para eles fugirem.
Foi
então que ouviram passos de cavalos e olharam para trás, num instante o chefe
dos ladrões tinha a espada apontada ao pescoço do Sargento Odracir.
- Sai dai ou morres.- disse o ladrão.
- Não me assustas.- respondeu o Sargento.
- Falo a serio.- exclamou o chefe dos ladrões
aproximando ainda mais a espada do pescoço do Sargento.
- Rose e Rodrigo saiam da carroça e deixem
estes tipos levarem a porcaria do vinho.
- Não, não...
- Não me façam mal.- disse eu
"caindo" da carroça.
Entretanto fugi como se estivesse cheia de
medo, assustada para poder fazer o que tinha de ser feito.
- Volta aqui.- disse um dos ladrões.
- Deixa-a ir.- disse o Chefe do bando.
- Ela não me interessa.
O
Rodrigo como os ladrões estavam distraídos chicoteou os cavalos da carroça e
tentou escapar-lhes, mas estes quando o viram a tentar escapar dois dos ladrões
foram atrás dele e cortaram-lhe as rédeas. Assim fizeram com que a carroça
fosse embater numa árvore jogando-o fora da carroça indo cair com alguma
intensidade no chão.
Ela depois de já estar alguns metros longe
dali, parou assobiou e chamou o seu cavalo Tornado, mascarou-se e quando o
ladrão disse isto:
- Que pena, mas irás morrer.
Quando
ia a matar o Rodrigo, ela apareceu a cavalo e disparou contra a espada, o
ladrão com isso largou a espada deixando-a cair ao chão.
- Orroz...- disseram todos.
Entretanto
o cavalo saltou por cima da carroça que se despedaçou, ela saltou do cavalo e
tirou a sua espada começando a combater com o ladrão. Enquanto isso o Chefe dos
bandidos subiu a bordo da única carroça inteira e com o vinho atirando para o
chão o Hollow e ia a fugir com ela.
Ela vendo isto desarmou o ladrão com quem
estava combatendo e com a ponta da espada tirou-lhe a mascara e perguntou:
- Quem te paga para fazer isto?
- Espera Orroz deixa esse cão por minha
conta.- disse o Sargento Odracir.
- És corajosa.- disse-me o Rodrigo.
- Obrigada.- disse eu com um ar de
"espanto".
- Mas devias tomar mais cuidado.
- É bom que eles continuem a pensar que és um
homem.
- Que fazemos com o vinho dos Vegas?-
perguntou o Hollow aproximando-se.
- Fazes-me um favor?- perguntei eu ao Hollow.
- O quê?
Ela disse-lhe algo ao ouvido, mais tarde o
Hollow foi brincar com os amigos mas pediu-lhes que o ajudassem no que eu lhe
tinha pedido. Entretanto andavam a brincar na casa do taberneiro no pátio onde
ele tinha as pipas de vinho, procurando alguma pipa que tivesse o Z como marca.
Enquanto ia a passar com um ramo de pau pelas pipas lembrava-se do que ela lhe
tinha dito.
- Marquei as pipas dos Vegas com um S, quero
que tentes descobri-las.
Passado
algum tempo, eles andavam então em cima das pipas e lembrou-se de outra coisa
que lhe tinha dito.
- Escreve um Z na parede ou cerca da casa
onde encontrares as pipas com a marca.
- Hollow, Hllow...- gritaram os seus amigos.
- O que foi?- perguntou ele saltando para o
chão.
- Encontramo-las.
- Bom trabalho.
A seguir desenharam um Z na parede da casa
onde tinham encontrado as pipas com a sua marca. Já era noite, na casa do
comerciante:
- Não percebo como consegues vender tanto
vinho.- interrogou-se o Comandante Jonathan.
- E tão barato.
- Tenho jeito para os negócios.- disse o
comerciante.
- E os meus fornecedores são baratos.
- Mas se o senhor me desse os direitos
exclusivos para está área.
- Nós os dois podíamos enriquecer muito.
- O quê?!!
- Não esperava que me desse isso de mão
beijada.- disse o comerciante.
- Estou preparado para o compensar .
O Hollow
estava mascarado de Orroz com eu andava e ouvi-os, saltou o murro e disse:
- É esse o plano.
Ele estava
espreitando-os através das pipas, e acabou por não reparar que o chefe do bando
de ladrões estava entrando quando o viu disse tirando a espada:
- Orroz!
- Oh, um miúdo.
- O que andas a tramar?
- Ai mãe.- disse ele fugindo por entre as
pipas.
- Anda cá!
Dentro
de casa do comerciante/taberneiro ele estava sentado com o Comandante e pondo
um saco com dinheiro em cima da mesa disse:
- Isto é para si.
- Não seja tão desconfiado.
- Quero apenas vender vinho a preço baixo.
- Mais nada.
- É uma negocio interessante sem duvida.-
disse o Comadante Jonathan.
- Espero que os camponêses concordem, mas
isso não interessa.- disse o Comadante.
- Quem se rala com a opinião deles, desde que
continuem a comprar o vinho.- disse o comerciante.
- E a pagar os impostos.- disse o Comadante.
- Com que então o taberneiro que vende vinho
alheio também suborna o exército.- disse eu do lado de fora da janela.
- Como te atreves?!!- disse o comerciante.
- Aqueles que praticam tais crimes, terão de
pagar por eles.- respondi.
- Quem é esta criatura?- perguntou o
Comadante Jonathan.
Ela abriu a janela com o chicote, amarrou-o a
árvore e e balançou-se entrando pela janela. O taberneiro gritava chamando os
guardas dizendo que havia ladrões, enquanto o Comadante retirou a sua espada.
Quando os soldados entraram eu disse:
- Os únicos ladrões aqui, sois vos.
- Não sou nenhum ladrão ele está dizer
disparantes.- disse o taberneiro em sua defesa.
- Vendes coisas, que sabes não te
pertencerem.
- E isso faz de ti um ladrão.
- Seu cão mintiroso, onde estão as provas?!
- Já te mostro!- disse eu abrindo uma porta
usando o chicote que desta saiu um dos ladrões.
- Quem é este?- perguntou o taberneiro como
se nada sobesse.
- É escusado mentir mais.- disse-lhe o ldrão.
- O que se passa aqui?!- perguntou o
Comadante.
- Eles mentem.- disse o taberneiro.
- Cala-te!- disse eu.
- Ele contou-me tudo escusas de mentir.-
exclamei.
- Eles roubavam o vinho e tu vendeste-o.
- O que é isto!!?- perguntou o Comadante.
- Isto é um conjunto de mentiras, eu não sei
de nada.- disse o comerciante.
- Têm de o prender.
- Tu queres dizer prende-la.- disse eu para
mim propria.
- Aquele tipo é que é o ladrão
Ao dizer
isto apareceram os soldados, mas nada fizeram logo a seguir apareceram os
criados com as espadas em punho para me defrontar. Eu saquei da minha espada e
começei a combater com eles, a defender-me, a desarma-los...para fazer oq ue
tinha de ser feito. Em pouco menos de um minuto desarmei dois, infelizmente uma
das suas espadas foi espetar-se num dos quadro do taberneiro.
Mas ainda restava um criado ou talvez um
ladrão que em pouco curto espaço de segundos fora desarmado. A seguir apontei a
espada ao Comadante Jonathan, quando me chamaram...:
- Este canalhinha é teu amigo?- perguntou o
chefe da quadrilha com a espada encostada ao pescoço do Hollow.
- Larga-me!- disse o Hollow.
- Cala-te miudo.- disse o Bandido.
Ela ao ver aquilo ficou com raiva fazendo
pressão sobre os dentes, mas logo de seguida quando este estava distraido
falando comigo o Hollow mordeu-lhe ma perna, fazendo com que este o larga-se.
Para o ajudar a escapar das garras do ladrão joguei o chicote, então o Hollow fugiu escondendo-se
atrás de mim e disse:
- Vejamos como lutas com alguém do teu
tamanho.
- Vai para o Inferno.- disse o Chefe do bando
desafiando-me para um duelo.
Duelei
com ele e quando tinhamos as espadas encostadas uma na outra empurrei-o, tirei
o chicote e lançei-o a árvore e quando este estava preso o Hollow agarrou-se a
mim e saltamos pela janela caindo em cima das pipas. Entretando o Ladrão também
saltou atrás de mim para continuar com o duelo, enquanto cá em baixo os
soldados, o Comadante Jonathan, o taberneiro e os ladrões que faziam parte da
quadrilha observavam-nos.
Ao esquivar-me dos golpes de espada do ladrão
recuava não reparando que este me estava encostanda as pipas, e o Hollow gritou:
- Cuidado!
Foi
então que vi que estava encostada as pipas sem fuga possivel, então o chefe dos
ladrões ia espetar-me a espada e disse:
- Morre!!
Eu vi que tinha pipas do meu lado direito e
espetei a espada na pipa de vinho, fazendo o vinho saltar para a cara do
ladrão, este com isso ficou desorientado eu então desarmei-o e encostei a ponta
da minha espada ao seu pescoço e o Hollow disse:
- Boa!
- Venham apanha-lo.- ordenou o Chefe dos
ladrões aos seus servos.
- Não vale a pena, eu cá desisto.- respondeu
um dos ladrões deixando cair a espada.
- Admite taberneiro tu também não passas de
um reles ladrão.- disse outro dos ladrões.
- Continuas sem poder provar que este vinho é
roubado.- disse-me o taberneiro.
- Olha para esta marca.- disse eu apontado a
espada para uma das pipas com a marca Z.
- As pipas de vinho dos Vegas que roubas-te
traziam esta marca.
- O que dizes?!!
- Eis a prova que tu querias
- E ainda há mais.
- Não, mais não.- disse o taberneiro.
- As pipas não têm vinho, mas sim água.
- Água!!?
- Apenas água!!!?- disse o Comadante
Jonathan.
- O que vem a ser isto!!!?- perguntou o
Comadante.
- Como irei eu saber.- respondeu o Taberneiro
ao Comadante.
- Se andaste-me a enganar fingindo que a água
era vinho...!!
- Ele não poderia ter feito isso essas pipas
também foram roubadas.- disse eu ao Comadante.
- São parte da prova.
- Maldito sejas!- disse o taberneiro.
- Isso não me atinge.- respondi-lhe eu em
pensamentos.
Jogou o chicote e tirou das mãos do
taberneiro o saco de dinheiro que este tinha ganho a vender o vinho roubado dos
lavradores.
- Não!!!
- Eu guardo isto.- disse.
Lançou o
chicote e este quando já estava bem preso agarrou o Hollow, mas ainda
"pousou" num ramo de árvore junto do murro e disse:
- Caro, Comadante confio em si.
- Espero que prenda estes criminosos.
- Só mais uma coisa, tenha cuidado pois seria
uma pena voltar a fazer figura de parvo.- disse-lhe.
Quando
acabou de dizer sito saltou o murro e desapareceu, o Comadante ficou fulo com
isto e mandou os soldados atrás de mim e prender-me. Ao sairem o portão da casa
do taberneiro viram-na montada no seu cavalo branco e esta disse:
- Enquanto houver injustiça no mundo eu
estarei sempre presente.
E foi embora no seu cavalo branco a galopar
até desaparecer e ir para a floresta. Entretanto o Comadante Jonathan agarrou o
taberneiro pela gola da camisa e disse:
- Os teus dias como comerciante acabaram.
- E talvez vá ver quando foi a ultima vez que
pagas-te os impostos.
- Sim, sim Capitão.
Na
floresta:
- Portaste-te muito bem, mas para quê o
disfarçe?
- Ah, sabias.
- Pedi-te para procurares as pipas, Hollow.
- Mas não queria que corresses perigo.
- Não havia problema sabia que virias.
- E aliás...eu queria saber quem tu és.
- O quê?
- Eu queria sabr uem era o famoso mascarado.
- O quê?!!
- Eu sabia.
- Eu sabia que tinha razão.
- Sempre sobe que eras tu, Rose
- Tive a certeza desde o primeiro dia que te
vi.
- Quem é a Rose?- perguntei eu fazendo que
não sabia nada.
- Já não precisas de disfarçar.
- Pelo menos comigo.
- Sempre me tratas-te como teu irmão.
- Imagina se o Rodrigo sobesse...
- Eu fico aqui.- disse o Hollow descendo do
cavalo e olhando nos meus olhos.
Vi ele correndo indo-se embora...depois disso
foi a casa do lavrador a quem tinham levado o trigo, e do lado de fora pela
janela lançei o saco de dinheiro lá para dentro e disse:
- Está aqui o diinheiro que eles ganharam com
o vosso vinho.
- Agora podem pagar os impostos e recuperar o
vosso trigo.
Eles foram a janela e já só viram a ela de
costas indo-se embora montada no seu cavalo branco. Foi para casa, mas quando
estava chegando foi por um atalho para ninguém a ver, quando chegou deixou o
cavalo e disse:
- Adeus, e até a proxima Tonardo.
Quando passou pela passagem secreta para o
seu quarto estava tirando a mascara e o chapéu e tinha lá a sua espera o
Hollow, que disse:
- Olá, Rose.
- Ultimamente tens apanhado muitos
criminosos?
- Ah, Hollow...
- Doravente, serei o homem de confiança da Orroz.-
disse ele depois de sorrir.
- Oh...
Os dias
iam passando...de noite pela floresta passavam uns quatro homens a cavalo com
mascvaras escondendo a carae um deles que parecia ser o chefe disse:
- Não façam tanto barulho.
- E fiquem juntos.
- Nunca se sabe quem pode estar por aqui a
estas horas da noite.
- Certo, chefe.
- Que esqueceu, qual será a presa deles a
estas horas da noite.- dizendo isto caiu da cama de rede que tinha na floresta.
- Ai a minha cabeça.
- Mas afinal quem eram?
- Eu não sei, mas aposto que andam a tramar
alguma.
Entretanto em casa da Rose, no seu quarto:
- Tenho quase a certeza e que são ladrões.
- Achas?- perguntei.
- Iam em direcção da casa do Rodrigo.
- Vamos...
- O quê?!
- Não achas que é um trabalho para a Zorra?
Ela
vestiu o seu colete preto, colocou as suas luvas pretas, a sua capa negra, a
sua mascara, o seu chapéu preto e calçou as suas botas negras. Ia se embora,
estava já a passar pela passagem secreta quando o Hollow disse:
- É melhor eu ir ajudatr-te.
- Chiuuu...- disse ela.
- Isto pode ser perigoso.
Ela já estava a caminho da casa do Rodrigo,
enquanto no seu quarto:
- Também quero ir.
- Já sou crescido, desamara-me.
Em casa
do Rodrigo, os ladrões já tinham revistado toda a casa e preso os pais do
Rodrigo. O chefe da quadrilha perguntou:
- Onde escondeu o dinheiro?
- Não digo.- respondeu disse o pai do
Rodrigo.
- Ai isso é que dizes.
- Quando acabarmos o trabalhinho contas-nos
tudo.
Ele sacou da sua espada e encostou-a ao
pescoço do pai do Rodrigo.
- Agora já te aptece falar?
De arma
em punho, rodou o rubi vermelho para eles e disse:
- Tu vais dizer-me onde esta o dinheiro.
- Esta no cofre, tenho de o abrir.
- Exelente.
- O hipnotismo do rubi vermelho resulta
sempre.- falou um ladrão, que em seguida riu-se.
- Se resulta.- afirmou um outro ladrão, que
também desatou a rir.
O pai do
Rodrigo abriu o cofre tirou as joias e o pouco dinheiro que tinha e deu-o a um
ladrão que depois passou ao chefe dele, e este disse:
- O quê?!
- Só tens isto?!
- Sim.
- Pai o que esta a fazer?- perguntou o Rodrigo.
- Devias ter ficado na cama, meu rapaz.-
disse o Chefe dos ladrões.
- Nada disso!!- respondeu ele atirandio um
candeeiro de vidro ao braço do chefe da quadrlha.
- Pai, mãe!!
Eles acordaram do hipnotismo e correram para
junto do filho, em seguida começaram a gritar por ajuda, porque estavam ali
ladrões.
- Já temos o dinheiro, vamos embora.- disse o
Chefe.
Então
eles fugiram pelas janelas da sala, e correram para os cavalos, o Rodrigo foi
atrás deles quando ia a sair pela janela, viu que não podia. Não podia ir atrás
deles sozinho e deixar os seus pais depois do susto que apanharam.
O Chefe dos bandidos, depois de ter montado o
seu cavalo, retirou o lenço que servia como mascara e fez dele uma ligadura,
para o seu braço direito.
- Aquele rapaz ia estragando tudo.- disse o
Chefe.
- Não se mexam!- disse ela.
Lá ao
longe estva ela, montada no seu cavalo ao sabor do vento, empinava-se perante
eles. E todos dizeram, nenos o chefe deles o nome de Orroz.
- Com quem então achas que é assim?-
perguntou o Chefe da quadrilha.
- Chegas aqui e armas-te em heroi.
- Um esquilo assustaria-me muito mais.
- Sai da frente Orroz.- disseram dois ladrões
montados a cavalo e um deles tinha na mão o saco com o que roubaram.
- Fico satisfeito que saibam o meu nome.-
disse ela sacando da sua arma.
- Ya!!
De espada em punho ela, montada no seu cavalo
foi duelar com os ladrões e fez-lhes com a espada a sua marca habitual a marca
Z, nos lenços que serviam como mascara. Estes ficaram imoveis, juntamente os
seus cavalos, ela lançou o chicote e tirou das mãos de um dos ladrões o saco
com o dinheiro roubado cavalgando por eles disse:
- Agora devolvam o dinheiro.
- E não se esqueçam que roubar é crime.-
disse ela agarrando nas redéas do cavalo e virou-se para eles.
- Ousas fazer-me de parvo?!- disse o Chefe
dos ladrões.
- Devontra-me, qual quer que tem essa
ousadia.
- Agora vais perceber que ninguém nem mesmo o
Orroz esta a minha altura.- disse o ladrão de arma em punho com o rubi que
tinha cravado na a espada virando para mim.
- Gostas do meu rubi?
- É muito interessante olhar para ele.
- A tua espada é feita de chumbo, esta muito
pesada.
- Não podes com ela.
- O que se passa comigo?- interrogava-se ela
consigo própria.
- Estás pronto?!!
O Chefe
dos ladrões ia galopando na minha direcção com a espada apontada para a frente
com o destino de me ferir, eu não me dei conta que estava sendo hipnotizada,
por isso é que a espada lhe parecia mais pesada que o custume, mas não podia
deixa-la cair e por isso agarrava-a com força. Também ia galopando em direcção
do ladrão com dificuldade em aguentar a espada e então disse ao ladrão:
- Não posso deixar-te continuar.
Quando disse isto já estava perto do ladrão,
e foi quando o ladrão com a ponta aguçada da sua espada feriu-a no pulso melhor
dizendo no antebraço. Fazendo com que ela deixa-se cair a espada no chão, esta
jogou a mão onde tinha sido ferida, enquanto os dois cavalos andavam em roda,
"queixando-se", então o ladrão disse:
- É muito perigoso largar a espada num duelo.
- Mas esqueci-me que te queres armar em
heroi.
- Vês agora nada vales.
- Quando te intrometes em assustos de homem,
pagas como homem.
- Eu não sou um homem, sou uma mulher.-
respondi-lhe eu em pensamentos.
- Estão aqui!- disse um criado da casa.
- Da proxima vez que te vir és um homem
morto!- disse o Chefe.
Dizendo isto foi-se embora e juntamente com
os membros do bando, pois já tinham dado muita bendeira.
- Não te mexas estás cercado.- disse o
Sargento Odracir chegando com a "tropa".
- Só agora é que aparecem.- disse eu para mim
própria.
- Foste tu que organizas-te o roubo, foste?-
perguntou o Sargento Odracir.
- Larga já a espada, estás preso Orroz.-
disse o Tenente João Ricardo montado no seu cavalo.
- Não o deixem fugir.
E
aproximavam-se mais dela e com as espadas em punho, foi então que os pais do
Rodrigo apareceram e ele.
- Tu.- disse o Rodrigo.
- Eis a realidade, ele não passa de um vulgar
criminoso que finge ser um homem bom.
- Mal vocês sabem que esse pessoa a quem
chamam de homem é uma mulher.- disse o Rodrigo em voz baixa.
- Tome o seu dinheiro.- disse ela
"mandando" o saco do dinheiro para as mãos do pai do Rodrigo.
- Um dia verão que ele se engana.
Depois de dizer isto, jogou o chicote para
buscar a espada que estava caida no chão, quando a agarrou, disse adeus e ia-se
embora. Quando o Sargento Odracir disse:
- A ele depressa.
Mas já
era tarde, o seu cavalo já estava a saltar pôr cima dos soldados, só que ele
como estava ferida no braço direito, e não estava agarrando com força a rédea
do lado direito e então o cavalo "aterrou mal", mas continuou a
galopar bem até desaparecer na floresta...
- Odracir ele não nos pode escapar!- disse o
Tenente João Ricardo.
- A ele, apanhem-no!!- ordenou o Sargento
Odracir.
Os
soldados vieram atrás de mim, mas não me alcançaram...No quarto dela:
- Desata-me, eu é que os vi primeiro.- dizia
o Hollow.
Foi
então que a passagem secreta abriu-se e ela apareceu mas com a mão esquerda
agarrando a direita, "queixando-se".
- Rose, finalmente voltaste.
- O que é que te aconteceu?
- Não é nada, estou apenas cansada.- disse
ela deitando-se na cama.
- Estás branca como a tinta da parede.
- Sinto-me tão cansada.
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