“ Tenho pena que sejas um fantoche nas mãos dele…” “ Vai para casa,
chora tudo que tens a chorar e sofre calada! Encontra alguém que te ame mais do
que eu amei! E saí. Já não sinto por ti o que sentia…”
Como queria apagar de tudo isto. Alimentei um amor
que na realidade nunca existiu. Somente na minha cabeça. Eu
vi os seus olhos impávidos, outrora inflamados por mim, confirmando as minhas
suspeitas. Ele esquecera-me. Eu agora causava-lhe repulsa e irritação, ainda que, pouco depois… tenha-me dito que sentia a minha falta, que
tinha saudades minhas, que me AMAVA! Por que não tentávamos de novo?
Mas
apesar deste “abre olhos” não saí mais fraca, ganhei experiência, aprendi “truques”
de vida, tornei-me mais independente e segura de mim. Dificilmente entrarei noutra
relação… tão cedo. A minha percepção sobre os homens é cada vez mais
negativa. E sabem que mais. Não. Eu não fiquei chateada, nem rancorosa com
ele. Acho que quando isso se sucede significa que ultrapassámos o ocorrido,
como se acordássemos de um pesadelo, minutos depois já nem o recordamos mais. Agora
“livre” do vício, já consigo enxergar, este amor estava-me matando, porque era
só o meu amor…
Custa a crer que
depois de tanto sofrimento, tantas lágrimas e noites mal dormidas, a existência
ou ausência dele não me cause mais hesitações…
Estou quase no fim da
licenciatura e muito vai mudar na minha vida. Já está a mudar…
ele não é mais o homem que amei, e eu não sou mais a pessoa que ele um dia
conheceu antes e depois da nossa relação. A vida dá tantas voltas… Nada ficará
por aqui… Ruan, Thiago, Vicente… e os demais…
“Aquilo que ninguém sabe, ninguém estraga!”
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