quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Desordem vocábulo



Devo iniciar outra luta?
Não pesar antes de saber…,
Não empurres…
Não posso desistir!
Não, vou ceder!
Mas conforme modificam as estações,
Eu não posso continuar,
Nem mesmo começar.
Não tenho nada,
Somente um coração vazio…
Critiquem, já não me importa.
Porquê, dá tudo errado?
Preciso de saber, o que se passa.
- Há uma voz que chama…recordai,
Se te apagares, a tua coragem prontamente a imitará.
- Sê forte esta noite,
Lembrai-vos de como costumais ser.
Não te deixeis ir baixo, de modo algum!
 – Sai daqui. Ficai esperta!
Luta com toda a força,
Liberta-te, e aí, então cuidado.
Sem luz terás medo e esbarras no escuro,
Mas dirimo, não partir.
Em lugar algum, ausente,
Valerá a pena perdurar.
- Sou livre!
O vento aflui para me levar,
De novo a luz!
Estrada longa, bem sei.
Com tanto desvio,
Mas agora,
E nas horas mais sombrias,
Dias e noites,
Para ti, eternamente voltarei!
Nesta exonerada,
Jamais há sangue ou álibi.
Enroupei o arrependimento,
Da verdade, das demais mil mentiras.
Desvio a comiseração desfruída.
Que fiz?
eliminar o que me tornei.
Enquanto areio essa ficha,
Com as mãos, a incerteza,
A piedade chega,
E expurga.
Novo…advir que acaba.
Suprimindo o esquecer,

Que fiz?

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