Eu acho que sou corajosa,
Mas prefiro estar errada.
A minha cabeça gira vezes sem conta,
Tentando me convencer de que eu
não posso continuar assim,
Tão só... cada vez mais só...
Ao
ponto de voltar a enfeitiçar-me pela beleza da escuridão.
Eu preciso... de ti. Antes que desapareça,
Eu preciso... de abrir caminho...
Eu sonhei de várias maneiras,
Eu
tive impiedosos pesadelos,
tantos bloqueios, eu não consigo dormir.
Então, espero. Tão só...
Porque
razão até o amor que sinto por ti,
Parece
tão fraco diante desta profunda dor?
O
silêncio parece-me novamente tão doce e cativante,
Colmatando o barulho da falta de certas palavras... e
outras ditas.
Onde está a luz? Onde estás tu?
Por onde começo?
Não sei mais o que custa,
Assumir que te amo e demonstra-lo,
Ou voltar ao meu antigo?
Agora doí muito mais o que sinto por ti,
Porque acho que tu não me amas!
Mas é essa
desconfiança que me alimenta,
Esse sentimento vil que impede que me torne um ser comum,
Entre as mulheres. Entre as pessoas. Entre o mundo.
Mais ninguém bagunçará o meu coração,
Mais amor algum carnal provocar-me-à revês.
Não nasci para viver a história do sol e da lua,
Não cresci para sofrer incontáveis vezes,
Amores sofredores. Angústias intermináveis. Nem esperanças
vis!
Já chega de tantas lágrimas derramadas. Tantas mágoas
ocultas,
Tantas cedências em nome do bem maior. Já chega!
Nunca se perguntaram o porquê do escuro por detrás da lua?
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