quarta-feira, 18 de setembro de 2013

You win! Unbelievable, don't you think?

O tempo passa velozmente. Nem sempre tal facto nos parece benéfico. E assim o é. Por exemplo quando estamos em aulas é desejoso, pois é. Mas também pode ser maléfico quando se fala de amor. Muitos casais acabam porque a chama morre ou então porque é complicado demais para nos importamos. Ambas as situações ocorrem fortemente nos dias que correm. E dói! Dói continuar a criar expectativas que nunca saíram da nossa cabeça e do nosso coração. Expectativas como achar que a outra pessoa ainda pensa em nós ou então que estará à nossa espera na porta do apartamento para se declarar e mudar a nossa vida. Dizer-nos que aprendeu e não consegue mais viver sem nós. Malditas sejam. Por que na realidade não passam disso mesmo. Expectativas vãs. Porém por mais que nos obriguemos a esquecer esse amor ou essa pessoa, à noite as recordações voltam para nos atormentar. Damos connosco a chorar com a sua ausência ou com a mágoa causada. Isto enfurece-nos a alma! Pois, não ajuda na cicatrização.
Não é à toa que se diz: “Cada um de nós é a soma dos momentos que já teve. E de todas as pessoas que já conheceu. Momentos esses que constituem a nossa história”.  Eu não seria a pessoa que hoje sou se assim não fosse. No entanto, também a pessoa que hoje sou poderia ser de outra forma. E isso nunca se saberá.

As desilusões seriam de intensidades diferentes. Os amores não seriam de todo iguais. As vitorias não teriam o mesmo sabor. Os erros talvez não fossem apreendidos. E as mágoas poderiam não ser tão severas. E tu! Tu poderias nem ser mais a causa dos meus pensamentos, da minha dor e saudade. Lembro-me como se fosse hoje o dia que descobri o que significavas para mim. Infelizmente, descobrira tarde demais ou então na altura certa. Mas com os pré-requisitos adiantados... Só que quando encontramos um lampejo de felicidade neste mundo, sempre há os que querem destruí-lo. E assim aconteceu... então é porque assim tivera de ser. Talvez alguém lá em cima teando os fios condutores das nossas vidas, se tivesse embaralhado e entrelaçado-os erradamente.
O tempo passa e as pessoas mudam. Crescem e envelhecem. Ou pior morrem quando menos se espera. E é só nessas alturas que damos realmente valor ao que perdemos. Todavia com o passar do tempo acabamos por esquecer algumas pessoas e quando isto acontece pouco nos afecta porque as palavras dessas pessoas pouco valem quando não acompanhadas de acções. E sabem porquê? É certo dizer palavras cheias de significado e horas depois ignorar essa pessoa ou esquecer-se dela? Será que é certo? Ou então, será certo ignorar o sofrimento da pessoa que se diz amar? Agora respondam-me quantos anos serão necessários para reconstruir um único instante quando tudo se desmoronou? No meio de tanta dor, mágoas, sofrimento e mentiras.
Para mim o amor não tinha de começar com palavras idiotas, mas com grandes gestos. O amor devia mostrar-se com faixas sobrevoando estádios, pedidos verbais verdadeiros, palavras gigantescas nos ecrãs. O amor tem de ir mais além do que as forças podem suportar, ainda que possa magoar. O amor é achar dentro de nós uma coragem pensávamos não possuir! Mas com o passar dos dias, das semanas e depois dos anos. Com as desilusões quase sempre similares e brutais. Uma manhã como tantas as outras observando veementemente as pessoas em meu redor. Disse para mim mesma que o amor não passa de mais um negócio desonesto, terrível e praticado por tolos. Ele só serve para nos partir o coração e deixar-nos numa situação ainda pior. No fim o que nos sobra? Nada além de algumas lembranças incríveis que não se esquecem e medos!
Conclui então dia a pós dia, ano após ano que eu  fui e serei sempre o meu pior inimigo...

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