segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Mischance, fatefulness... Love? Faith!

É assim tão injusto querer o que não posso ter, mas necessito para viver e alimentar quem está aos meus cuidados? Não! Dirão, pois digo-vos que é! É injusto querer tal coisa.
Não nasci em berço de Ouro e o Estado nem quer saber. Não passamos de carne para canhão nas suas mãos. Ou, noutra perspectiva cortesãos para lhes encher os bolsos (àqueles a quem se denominam de chulos). Não temos nem podemos ter direito a nada. Zero! Somos seus escravos e se ripostarmos arrisca-mo-nos a viver na sarjeta!! Dantes achava que vida, a minha vida era complicada, difícil e pobre! Todavia eu estava redondamente errada!
Sempre odiei o número treze, o número supersticioso, adversidades a sextas-feiras treze. Paranóias. Até hoje! Eu sabia que este ano (2013) ia ser o meu fim. Sempre soube, tanto que muito antes dele chegar já o dizia. Foi então que ele chegou tumultuoso e traidor. A inicio não liguei. Os azares deveriam-se à minha maldita sorte. Ah quem me dera... só que não foi assim. E sim, da maneira que querem que seja para mim. Tanto que perdi muitos momentos inesquecíveis para mim e certas pessoas e ocasiões. Enfim,...
O 2013 chegou e a minha vida pouco a pouco esmoreceu-se... eu notei. Eu senti isso. Fingi! Mas agora não posso continuar fingindo porque já não toca somente a mim. Na minha onda de infeliz sorte, mais pessoas vêm junto. Sinto-me a afundar sem fundo num poço escuro e assustador. Mas sempre ouvi dizer: “Sozinhos ou não temos de seguir em frente”. No entanto, depois de tudo e de no momento me ter deparado com a dura realidade da vida e da mentira de ter pensado viver dificilmente. Agora sei o que é esta maldita maleita crónica da desgraça, medo, perda e fome... Desespero.
Quem luta contra os monstros devia ter cuidado para não se tornar um deles, um dia destes... Mantém-te atento e vivo... se conseguires.

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