quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Don't Give Up![1]


Não desistir,
É desertar o ónus do mundo,
Quando o coração pesa.
E eu tenciono, “segura-lo” para não desistir.
Porque quero ser percebido…
Se o silêncio o "segura",
Eu vou quebra-lo…
Cada humanidade quer ser entendida,
Bem, eu posso entender…
Todo mundo quer ser amado.
Não desistir,
Porque se é amado,
Não desistir,
É só o contundido que se esconde,
Quando se está disperso por dentro.
Eu estarei lá para achar
Não desistir,
Porque se quer "brilhar".
Se a escuridão te ofuscar
Eu vou cintilar para te guiar.
Não desistir,
Livra-te dos pensamentos internos,
Que mantêm a mente afastada,
Nada mais de afeição, nada mais de orgulho,
E pensar em tudo que tenho a fazer.
Lembra de quando choveu?
Eu senti o raso e olhei para o profundo,
Chamei o teu nome na escuridão onde permaneço.
Lágrimas de esperança escorrem pela minha pele,
Lágrimas que não irão secar,
Elas magnificam aquilo que está cá dentro.
E deixam o exterior vagarosamente desaparecer.
Através da escuridão,
Eu posso ver a tua luz,
Onde tudo sempre brilhará,
E eu posso sentir o teu coração no meu…
Seu rosto memorizei,
Eu te amo pelo que é.
Eu olho para tudo o que é,
Aos meus olhos não fazes nada errado.
Eu te amo há tanto tempo,
E depois de tudo dito e feito,
Ainda és tu,
Depois de tudo passou por mim.
Posso sentir a dor,
O tempo muda tudo,
Mas uma verdade permanecerá.
E apesar de nunca questionar
Eu lembrarei de ti,
E do que a vida nos fez passar…
Nesse mundo cruel e solitário,
Eu encontrei um amor
Ainda tu,
Depois de tudo,
Observando cada movimento.
Em meu tolo jogo,
Nesse oceano infinito,
E retornando a algum lugar secreto interior,
Observando em câmara lenta,
Ainda antecipando de amor,
Jamais hesitando,
Nos tornarmos os destinados.
Eu vi-te através do relógio do tempo,
Onde fugias ao tempo,
Quando o espelho se quebrou,
E me virei para te ouvir dizer:
- Ao menos hoje não estou com medo.
Observando cada movimento,
Assombrado pela noção.



[1] Não desistas

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