domingo, 23 de dezembro de 2012

Sentimentos diversos


Sempre te vi passar,
Desejando um simples olhar,
Mas…
Porquê coração é que eu fico,
Constantemente deste jeito?
Não faças assim, apaixonares-te,
E a dor ser do meu peito...
Mas…
Porquê, que te foste entregar?
Se na verdade era só uma aventura,
Porque não soubeste observar.
Sempre estive na tua frente a deslumbrar,
Apenas não quiseste arriscar.
Era um desejo e nada mais...
Agora que descobri esta paixão,
Já que foste,
Levando o meu coração,
Sem ti,
Para quê supor com esta paixão?
Eu vou sempre te lembrar,
Se fico aqui,
É só para te esperar.
A dor me tomou,
Mas um dia hás-de voltar.
As lágrimas persistem em se abaterem,
Conforme os rios para o mar,
Sem saber como parar.
Eu imagino este final,
Pois me dá medo pensar,
Que esse dia podia não chegar.
Nada mais teve valor,
E só, sei que nunca tive outra igual.
E agora o que é que faço?
Para esquecer tanta candura,
Isto virou alienação.
Não é justo,
Entrares na minha vida assim,
Não é certo,
E não deixar saída.
Talvez agora depois do que falei,
Ainda que em modos verbais misturados,
Percebas porquê que um dia disse:
- Eu tenho medo de amar…
Amar não é nenhum divertimento e o coração,
Já não aguenta e não tem mais salvação.
Já sofreu muito e fantasiar contigo numa cisão,
Mesmo indolor o coração,
As mágoas fizeram-no se despedaçar,
Hoje estando contigo, não caías na excitação,
De prescindires de me amar.
Não interessa se faz frio,
Nasceram ternuras que contigo conheci,
Há um lugar dentro de mim,
que só existe por ser para ti.
Quero-te amar tempos sem fim
Desde o momento que te vi.
Nas nossas vidas só queremos esquecer,
As cartadas que as feridas,
Demoram a vencer,
E o coração não as quis abandonar,
Que muitas vezes me põem a chorar.
Ás vezes perguntas-me porquê,
Como a chuva chora sem avisar,
Assim sou eu sem prever…
Só nos resta uma saída,
A força que o amor tem!

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