Os dias vão passando,
E o juízo final se aproximando.
Vejo-me perdida nesta imensidão,
Entre a perda e a conquista.
Não peço muito, apenas um auxilio,
Onde todas as acções são reconsideradas.
Sentiram orgulho,
Ainda que não o admita?!
A fragilidade dum minuto,
Transportada pela vida.
Oscilações derivadas e acarretadas,
Fazem-me inferiorizar o ser que apregoam.
A dor não se apraz com pouco,
As irreflexões não são as causadoras.
Estou aqui, estagnada entre dois universos,
Perda e ganho concomitantes pela contrição.
Mas ainda continuo aqui…,
No escorrer da vidraça,
Onde prevalece o sentimento de perda.
Onde o cavalgar constante por entre a sorte,
Me faz perceber que a única certeza que
conheço,
É mesmo a da morte!
Todas as recordações aparecem e desaparecem
num ápice,
Com a agonia da derrota.
De cabelos ao vento,
Enfrento o com desalento,
A minha imutável rota.
Tantas vezes penso em desistir,
É a verdade, porquê omitir!
Brota então um flash,
Carregado de tudo pelo que sonhei.
Jamais desistirei,
Não posso permitir, tão pouco consentir,
Que caia no vazio, tudo aquilo porque lutei…
És esperança! És a esperança!
És quem no fim,
Me dá as forças necessárias para nunca ousar
desistir!
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