Eu não quero
continuar neste jogo,
Eu não quero
continuar a jogar mais.
Eu não quero
ficar...,
Eu
determinei e projectei o meu futuro...
E tudo o que
sei,
É que eu não
quero ficar mais aqui,
Com esta dor
que só continua crescendo.
Torna-se
quase impiedoso olhar à volta e sentir que este,
ódio que
carrego me tem consumido,
Consumindo
tudo na minha vida.
Eu não quero
mais ver assim,
Eu não quero
mais sentir isto.
Eu costumava
ser tão exigente, tão fria!
E dei por
mim quebrando as minhas próprias regras!
Então no que
me tornei? Quem sou?
Onde está a
garra que sempre me impulsionou?
Para onde
foram todas as barreiras que construí ao meu redor?
Fizeram-me
acreditar que estava doente,
Que este
caminho me mudara!
Pouco a
pouco baixei as minhas barreiras,
Perdoei actos,
imperdoáveis,
Desculpei
acontecimentos, indesculpáveis.
Acreditei,
no inacreditável. Acreditei em todas as mentiras.
O telefone
toca sobre a secretaria, abandonado,
Não quero
atender,
Mas ele continua
tocando,
Sei que
costumava escutar, costumava correr para ele.
Só que não
existe mais razão para tal.
Eu preciso
de mudar tudo no que me tornei.
Preciso de
me recuperar.
Eu não quero
continuar neste jogo estúpido,
Eu
determinei e projectei o meu futuro
E esta dor
que só continua crescendo,
É o início
das minhas novas barreiras.
A minha nova
garra!
Pois, devido
à minha ignorância,
Perdi grande
parte de mim, que jamais recuperarei.
Não há muito
a fazer quando se morre...
Eu preciso
de mudar tudo no que me tornei,
Preciso me
recuperar!
Preciso abrir
as portas ao novo “eu”!
Ei! Vocês aí
que querem a minha desgraça,
Preparem-se!
Eu voltei!
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