terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

I don't wanna stay here

Eu não quero continuar neste jogo,
Eu não quero continuar a jogar mais.
Eu não quero ficar...,
Eu determinei e projectei o meu futuro...
E tudo o que sei,
É que eu não quero ficar mais aqui,
Com esta dor que só continua crescendo.
Torna-se quase impiedoso olhar à volta e sentir que este,
ódio que carrego me tem consumido,
Consumindo tudo na minha vida.
Eu não quero mais ver assim,
Eu não quero mais sentir isto.
Eu costumava ser tão exigente, tão fria!
E dei por mim quebrando as minhas próprias regras!
Então no que me tornei? Quem sou?
Onde está a garra que sempre me impulsionou?
Para onde foram todas as barreiras que construí ao meu redor?
Fizeram-me acreditar que estava doente,
Que este caminho me mudara!
Pouco a pouco baixei as minhas barreiras,
Perdoei actos, imperdoáveis,
Desculpei acontecimentos, indesculpáveis.
Acreditei, no inacreditável. Acreditei em todas as mentiras.
O telefone toca sobre a secretaria, abandonado,
Não quero atender,
Mas ele continua tocando,
Sei que costumava escutar, costumava correr para ele.
Só que não existe mais razão para tal.
Eu preciso de mudar tudo no que me tornei.
Preciso de me recuperar.
Eu não quero continuar neste jogo estúpido,
Eu determinei e projectei o meu futuro
E esta dor que só continua crescendo,
É o início das minhas novas barreiras.
A minha nova garra!
Pois, devido à minha ignorância,
Perdi grande parte de mim, que jamais recuperarei.
Não há muito a fazer quando se morre...
Eu preciso de mudar tudo no que me tornei,
Preciso me recuperar!
Preciso abrir as portas ao novo “eu”!
Ei! Vocês aí que querem a minha desgraça,

Preparem-se! Eu voltei!

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