sábado, 30 de novembro de 2013

Following into direction... Capitulo 11


Os dias têm estado insuportáveis devido ao calor do mês de Agosto. Mas nada é melhor que o verão. Passear à beira-mar, sentir-nos livres e capazes de atingir impossíveis.
            Detesto pessoas que me digam o que fazer! Fez um ano em que por esta altura era suposto já ter sido mãe, estar casada e juntar-me às mulheres “donas de casa”. Era para ser, passado. Chega de permitir que as pessoas influenciem a minha vida. Foi burra, acreditando que se deve confia em quem se ama! Levei brutais apunhaladas, fui humilhada e quase desisti de mim. Da vida! Por completos anormais de duas pernas com a mania da esperteza e masculinidade! Sempre fui muito certinha e obediente. Nunca me quis meter em confusões e por isso virei a ovelha negra. A primeira vez que deixara me levar lixara a vida toda, engravidando. Sem direito a loucas, a festas e a perigos mortais. Seguir a filosofia de vida, a ética! Que se F*** a ética e a moral. Chamem-me louca! Eu avisei, as pessoas mudam! Transforma-se de cordeiro em lobo! Um dia está no topo no outro estás no chão!  E digo-vos que quando estão no chão se puder ainda recalco mais! Está na hora da festa! Dei-me loucuras pessoal!
            Ao longe vejo dois gajos todos bons, parecem estar me observando faz tempo.
“Não vás. Não faças. Não...”

Detesto esta maldita voz dentro da minha cabeça com a mania de me dar ordens! Acho que depois do que passei desde aquele dia que caí das escadas que aprendi a lidar com esta maldita raça nojenta! Quanto mais me aproximava mais sorrisos, sussurros e olhares disfarçados observava. Então, aproximei-me deles e esperei a atitude dos garanhões.
- Olá. – Disse uma voz de homem.
- Olá. – respondi voltando-me para trás. – Tu!
- Sim, eu Francis. – Disse Henrique de sorriso ao canto da boca. - Corri com os teus pretendentes, desculpa.
- Vai-te F***** Henrique! – Respondi virando-lhe as costas para partir.

- Onde pensas que vais? Tens estado a evitar-me todo este tempo! – Bradou Henrique agarrando-me no braço.
- Larga-me! Quem pensas tu que és! Volta para o sitio de onde vieste! Aqui não é a santa casa da misericórdia, querido.

Sem comentários:

Enviar um comentário