sexta-feira, 7 de junho de 2013

The monsters exist and they walk among us

Aqui, ali, os monstros estão por todo o lado. Quando acordas, quando sorris, até quando viras uma esquina. Por que razão isto tem de acontecer? 
Ninguém é livre. Nem tudo é possível, no entanto não significa que, seja obrigatoriamente impossível. Eles andam aí. Procurando um mártir para se lambuzarem nas suas fuças. Gozarem com a sua dor. Quem sabe se não serás o próximo?
Está frio. Muito frio. Parece que morri. Óbvio, que não morri. Os mortos não sentem dor. Nem frio. Mortos não choram. O que se passa comigo afinal?
O que sentes é apenas culpa. Remorsos. Por algo que ainda não fizeste. Algo que abominas, mas fá-lo-Ás na mesma. Os monstros andam por aí... e quem te garante que não és mais um?
Não! Não posso ser. Eu tenho medo deles. E eu sei que eles existem mesmo. Aproveitam-se do nosso sono para nos fazer mal. Quando baixas a guarda eles atacam-te! Se acreditares eles matam-te! Pára de mentir. Tu sabes que és um deles. Já te esqueceste? O destino... espera-te! Não poderás fugir. Doí, não doí?
Os monstros andam aí, estão no meio de nós. Dentro de nós. Em cada explosão de raiva. Sussurram-nos ao ouvido. Não preciso olhar para trás para sentir o seu bafo. Continuo impotente aos seus avanços. Talvez por medo. Pânico. Ou talvez te identifiques com eles... não queres colocar essa hipótese?
Não! Odeio monstros. É certo que a impotência tem ganhado sempre. Rebaixo-me perante eles. Cada vez que os encontro. Sou fraca bem sei. Mas quem não é!

Círculo do mal, presságios...


Verdade ou não. Para o bem ou para o mal. Aconselho-vos não acreditem nos monstros. Eles só existem nas vossas cabeças. Nos vossos receios. Nas vossas derrotas. Sim! Eles estão lá. Qual erva daninha. E só germinam se lhes deram alimento para tal. Falo bastante sério. Os monstros existem, mas isso só acontece porque nós assim o deixamos!

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