Irritado e tenebroso,
O medo vai consumindo a escuridão,
O espaço, o tempo e tudo o resto...
Chega a noite devagar... devagarinho,
Tão amargo é este caminho.
Oh...como me doem as noites,
Como me doem as
recordações,
É tão difícil viver assim.
O vento assobia fortemente nas janelas.
Não resta nada. Se não vazio.
Tanto silêncio,
Tanta agonia.
Sombras que me rasgam por dentro.
Oh...como me dói pensar,
Que a vida está chegando
ao fim,
E a tempestade da morte,
Consome-me o último
suspiro.
Como nos pudemos esquecer assim desta forma?
Incapaz de voa... de amar... de sonhar...
Crescemos que nem ratos de laboratório neste
labirinto,
a que honrosamente chamam de mundo,
sociedade.
Como se acaba com esta “solidão”?
É difícil perder-se um amor,
as fantasias, cada momento,
as alegrias, os sonhos, a minha fé.
Restarem cinzas,
E a dor imensa do adeus.
Irritado e tenebroso,
...vai
consumindo... Não resta nada
Oh...como dói... Incapaz... perder... esquecer...
desta forma... assim.
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