terça-feira, 30 de outubro de 2012

Susceptibilidades…


Quando vejo o teu sorriso na minha mente,
Os momentos transcorridos nos teus braços,
Lágrimas escorrem por meu rosto e não posso fazê-las voltar.
Descobri que agora que sou mais forte,
Neste mundo frio, que procria desalmadamente até minha alma,
Tendo alguém para amar e orgulhar.
Nunca deixarei que te vás,
Estarei eternamente junto a ti do começo ao fim.
Mesmo que acabe ausentando-me para o céu…
As estações já começaram a mudar,
E as ondas se fragmentando.
Os dias aumentam e as noites diminuem,
Por és o meu verdadeiro amor,
Por isso, não o jogues fora,
Não deixes que me vá assim…
Por favor faz-me ficar aqui.
Possui-me com todo o teu esplendor,
Eu sei que ficarei bem,
Embora o céu se torne ainda mais cinzento…
Desculpa. Pediste-me inúmeras vezes….
Lágrimas de custo escorrendo pela face...
Gritos de perda.
Esta noite, enquanto acordo deste sonho acabado,
Eu vou escapar, não posso ficar e viver na mentira.
Eu não devo pensar somente em mim.
E pensar que não ficarias apavorado ou perplexo,
Se tivesse cortado todos os laços.
Sinto-me tão estúpida de ver este final amargo
Fim de sublimes alucinações…
(Um último beijo)
Pedaços partidos não irão se remendar…
…. para salvar o nosso pretérito agora...
Uma última desculpa falsa,
Ajuda-me a esquecer-te.
Acho que me apaixonei rápido ou demoradamente demais...
Mas, eu estou bem….
Confiei tanto em ti.
É isto que chamo de vingança.
A culpa é minha?
Não fui eu que caiu na ilusão de que estava tudo bem.
Devo culpar-te no final?
“ – Não há mais possibilidades entre nós, é isso? Tens a certeza?
– Não!
– Eu só queria amar-te perdidamente, ainda que seja tarde demais mas tudo bem. Estou habituado a estar isolado, é assim desde que nasci. Nunca tive ninguém de importante, nem mesmo o meu pai. Só me ajudou a tornar a besta que era. Já entendi tudo. Odeias-me. Diz! Faz-me essa satisfação. Já não me importo mais. Não te pedi que gostasses de mim. Nunca o deverias ter feito. Só complicaste as coisas.
– Não adianta mesmo…
– Não! Espera, não era nada disto que queria dizer.
- Já chega. Um dia vais-me entender… ”

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